Meta, holding que é dona das plataformas Facebook, Instagram e WhatsApp, anunciou que mais de 10 mil funcionários serão demitidos em um novo corte de pessoal que deve começar em abril, principalmente nas equipes de tecnologia. A empresa também deve congelar mais de 5 mil vagas em aberto em todo o mundo.
O fundador e executivo-chefe da companhia, Mark Zuckerberg, comunicou a decisão aos colaboradores e afirmou que será difícil se despedir de colegas talentosos e dedicados que fizeram parte do sucesso da empresa. Segundo ele, a movimentação faz parte da busca por mais eficiência e melhoria de processos.
No ano passado, a Meta já havia realizado demissões, totalizando mais de 20 mil funcionários desligados da empresa. O motivo do layoff é a queda na receita obtida pela companhia, que está menor do que foi projetada. Segundo Zuckerberg, a pandemia levou a um crescimento desproporcional da receita no início, mas a expectativa de aceleração permanente não se concretizou.
Apesar das demissões, a Meta garante que os funcionários desligados receberão benefícios como mais 16 semanas de salário-base mais duas semanas adicionais para cada ano de serviço, pagamento do plano de saúde por mais seis meses, três meses de suporte de carreira e apoio à imigração.
A decisão da Meta deve impactar diretamente a economia de diversos países em que a empresa atua, além de ser uma notícia negativa para o mercado de trabalho global.
