desmonte do VLT em Mato Grosso levanta questionamentos sobre a gestão de obras no país. A obra do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) em Mato Grosso, que tinha como objetivo conectar Cuiabá a Várzea Grande, já consumiu R$ 1,06 bilhão, dos R$ 1,47 bilhões em verbas federais destinadas à obra.
O projeto, prometido para a Copa do Mundo de 2014, previa 22 quilômetros de trajeto, mas apenas 6 foram finalizados.
A atual gestão concluiu que seriam necessários mais R$ 760 milhões para terminar o projeto, o que levou à decisão de transformar o VLT em um corredor de ônibus, custando R$ 480 milhões aos cofres estaduais, além dos R$ 200 milhões estimados para a compra de ônibus articulados.
É evidente o rastro de desperdício deixado pela obra do VLT em Mato Grosso, que já consumiu uma quantia significativa de recursos públicos.
Além disso, levanta a questão de até quando as coisas serão feitas dessa forma, sem planejamento adequado e gestão eficiente, resultando em gastos excessivos e falta de resultados concretos para a população.
É necessário repensar as políticas de infraestrutura e investir em projetos viáveis e bem gerenciados para que o dinheiro público seja de fato utilizado em benefício da população.