A Polícia Federal realizou a Operação Iraúna com a intenção de combater o tráfico internacional de drogas, que estava sendo facilitada por meio da colaboração de funcionários terceirizados de aeroportos. Eles trocavam as etiquetas de bagagens regulares por malas recheadas de cocaína com destino à Europa.
A investigação teve início em março deste ano, quando duas mulheres foram presas em Frankfurt após suas bagagens serem trocadas nos aeroportos de Goiânia e Guarulhos. No entanto, a PF descobriu que as passageiras não tinham conhecimento das drogas em suas malas, o que desconfigurava a tese de que eram “mulas” do tráfico.
A operação resultou na prisão de seis pessoas, incluindo Isaac Alves da Rocha, um dos funcionários terceirizados que confessou o crime e revelou receber R$ 100 milhões para colaborar com os traficantes. Eduardo dos Santos, também preso, nega qualquer envolvimento.
É importante destacar que a empresa terceirizada que emprega os funcionários informou que verifica os antecedentes criminais dos contratados e que o tráfico de drogas é um problema de segurança pública. Além disso, o consulado brasileiro em Frankfurt está prestando atendimento às famílias dos presos.
Essa ação da Polícia Federal é fundamental para desarticular organizações criminosas e coibir o tráfico de drogas.