A despedida do Supremo Tribunal Federal (STF) do ministro Ricardo Lewandowski está marcada para esta terça-feira (11), uma vez que em 11 de maio ele completa 75 anos, a idade-limite para permanecer no cargo. No entanto, o ministro optou por antecipar sua aposentadoria em um mês, devido a compromissos acadêmicos.
Agora, o presidente Lula terá que escolher um substituto para Lewandowski no STF. Nomes como o do jurista Manoel Carlos de Almeida, favorito de Lewandowski, e de Cristiano Zanin, advogado de Lula, estão sendo cotados no meio político. Segundo o ministro, ele não conversou com Lula sobre possíveis nomes para sucedê-lo no tribunal.
Lewandowski afirmou que seu sucessor deve ser alguém fiel à Constituição e comprometido com os direitos e garantias fundamentais em suas várias gerações. Além disso, é necessário que seja corajoso para enfrentar a pressão que enfrentou por um ministro do STF em seu cotidiano.
Lewandowski foi presidente do STF de 2014 a 2016 e, no último ano, presidiu o julgamento do impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff no Senado, conforme estipula a Constituição. Atualmente, ele ocupa o cargo de vice-presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).