A petroquímica Braskem teve R$ 1,08 bilhão bloqueados pela Justiça para garantir o pagamento de indenização ao estado de Alagoas pelos prejuízos gerados pelo afundamento do solo em Maceió.
Desde 2018, a cidade registra afundamentos de solo em cinco bairros causados pela mineração de sal-gema da Braskem desde o ano de 1975. Mais de 15 mil imóveis foram afetados e cerca de 60 mil moradores tiveram que deixar suas casas, transformando as áreas em verdadeiros bairros fantasmas.
Além disso, o afundamento prejudicou a arrecadação do ICMS em R$ 900 milhões somente entre os anos de 2018 e 2020, além de bens perdidos, como escolas, e a construção de uma avenida que passa pelo bairro do Pinheiro.
O juiz responsável pelo caso acolheu o argumento do governo de Alagoas de que os danos afetaram prédios e obras públicas estaduais, e por isso são passíveis de indenizações.
A Braskem informou que tomará as medidas pertinentes nos prazos legais aplicáveis e manterá o mercado informado sobre qualquer desdobramento relevante sobre o assunto.
