Foto: REUTERS / Stringer
A Igreja Internacional da Boa Nova, uma seita religiosa no Quênia, causou a morte de várias pessoas que foram incentivadas a jejuar pelo fundador da igreja, Makenzie Nthenge, para “conhecer Jesus”, segundo as investigações.
De acordo com o ministro do Interior do Quênia, o número de mortos em uma seita religiosa que incentivava o jejum chegou a 89 nesta terça-feira.
As autoridades descobriram mais corpos durante as exumações realizadas em uma área de 800 acres da floresta Shakahola no leste do país, onde a autoproclamada Igreja Internacional da Boa Nova estava baseada.
Além disso, três pessoas foram resgatadas com vida e levadas para o hospital, elevando o número total de sobreviventes encontrados até agora para 34.
O fundador da igreja, Makenzie Nthenge, incentivou os seguidores a fazerem jejum total “para conhecer Jesus”, segundo as investigações.
Nthenge foi preso há dez dias, mas seus seguidores ainda estão escondidos jejuando, Membros da seita teriam feito jejum até a morte de acordo com a polícia.
Os corpos encontrados estavam em uma vala comum na floresta onde a seita costumava se reunir para realizar cultos.
Nthenge já havia sido detido e indiciado no mês passado após duas crianças da seita morrerem de fome, mas pagou uma fiança e foi liberado.
Alguns fiéis ainda estão desaparecidos e há suspeitas de que também tenham morrido de fome.
