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A Inspiração por Trás do Clássico: Conheça a Verdadeira Alice no País das Maravilhas

A história de Alice no País das Maravilhas é um clássico da literatura infantil que encanta crianças e adultos há gerações. Mas você sabia que essa aventura mágica foi inspirada em uma garotinha real chamada Alice Liddell? Vamos explorar a conexão entre o personagem e a vida da verdadeira Alice.

Em um dia de verão em julho de 1862, o escritor Lewis Carroll, cujo nome verdadeiro era Charles Lutwidge Dodgson, embarcou em um passeio de barco pelo rio Tâmisa, acompanhado pelo reverendo Robinson Duckworth e três irmãs: Alice, Edith e Lorina Liddell. Durante essa criança que tinha como destino um piquenique em Godstow, a jovem Alice, com apenas dez anos na época, pediu a Carroll que lhe contasse uma história. E assim, o autor começou a narrar a incrível jornada de uma garotinha chamada Alice, que caiu em uma toca de coelho e embarcou em uma aventura no mundo da fantasia.

A história encantou as três irmãs Liddell, mas foi a pequena Alice quem fez um pedido especial a Carroll: ela queria que ele escrevesse o conto para que ela pudesse lê-lo sempre que quisesse. Atendendo ao pedido da jovem Alice, Carroll entregou a ela um manuscrito da história. Pouco tempo depois, em 1865, o livro foi publicado com o título “Alice’s Adventures in Wonderland” (As Aventuras de Alice no País das Maravilhas) e se tornou um sucesso absoluto, conquistando até mesmo a rainha Vitória.

A amizade entre Lewis Carroll e a família Liddell começou em 1855, quando o autor se aproximou do pai das meninas, Henry Liddell, que era reitor da Christ Church, em Oxford. Carroll também era amigo do irmão mais velho de Alice, Harry Liddell, e frequentemente organizava piqueniques e contava histórias para as crianças, assim como fazia para seus próprios irmãos.

Embora Lewis Carroll tenha escrito cerca de dez livros, incluindo uma continuação de Alice no País das Maravilhas intitulada “Through the Looking-Glass” (Alice Através do Espelho), nenhuma de suas obras jamais alcançou o mesmo sucesso da história originalmente contada para Alice Liddell .

No entanto, a amizade entre o autor e Alice teve um fim abrupto em junho de 1863. Existem especulações sobre os motivos desse colapso, com alguns biógrafos afirmando que Carroll desenvolveu sentimentos inapropriados e românticos em relação à jovem Alice, que na época tinha apenas 11 anos anos. No entanto, não há provas concretas que comprovem essas alegações, uma vez que as páginas do diário de Carroll referentes a esse período nunca foram encontradas.

O universo inesquecível de Alice no País das Maravilhas continua encantando os leitores de todas as idades até os dias de hoje. O manuscrito original do livro, intitulado originalmente “Alice’s Adventures Under Ground”, foi apresentado por Carroll à Alice em sua infância. Posteriormente, durante sua vida adulta, Alice Liddell vendeu o manuscrito, que agora pode ser acessado no site da British Library, a biblioteca nacional da Inglaterra.

A obra escrita por Lewis Carroll se tornou um marco na literatura infantil, graças aos seus diálogos cativantes, personagens memoráveis ​​e cenários que desafiam a imaginação de leitores de todas as idades. Desde o seu lançamento, em 1865, Alice no País das Maravilhas ganhou uma herança para o cinema, teatro e animação.

Com o objetivo de tornar a obra acessível também ao público infantil, Lewis Carroll adaptou o texto original para crianças de zero a cinco anos, lançado em 1890. Recentemente, a editora DarkSide Books anunciou o lançamento dessa versão pelo selo Caveirinha. Além disso, a editora apostou em duas edições especiais: a “Classic Edition”, com as ilustrações originais de John Tenniel e o texto original do autor, e a “Limited Edition”, que conta com as ilustrações da talentosa artista brasileira Mika Takahashi. Essas edições especiais proporcionam aos leitores uma oportunidade única de mergulhar no universo explorador e sem limites da jovem Alice.

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