Um surto de febre maculosa ocorreu em São Paulo, resultando na morte de pelo menos três pessoas e levando a autoridades sanitárias a considerar a situação como um surto da doença.
As vítimas estiveram em uma fazenda em Campinas, no interior do estado, onde participaram de um evento.
Além das três mortes confirmadas, dois casos suspeitos ainda estão sob investigação no Instituto Adolfo Lutz.
As pessoas que faleceram devido à febre maculosa foram identificadas como Douglas Pereira Costa, de 42 anos, Mariana Giordano, de 36 anos, e uma jovem de 28 anos chamada Evelyn Santos.
Todas elas estiveram no mesmo evento realizado na fazenda em Campinas.
Além desses casos, uma adolescente de 16 anos também faleceu com suspeita da doença, e uma mulher de 38 anos apresentou sintomas relacionados à febre maculosa.
A fazenda Santa Margarida, localizada em Joaquim Egídio, foi apontada como a fonte do surto.
Após as ocorrências, a Prefeitura de Campinas proibiu o local de sediar novos eventos e notificou os responsáveis sobre a importância de sinalizar o risco da febre maculosa.
Estima-se que cerca de 14 mil pessoas tenham passado pela fazenda durante os dois dias do evento.
A febre maculosa é transmitida pela picada do carrapato-estrela, que é conhecido por parasitar equinos e bovinos, podendo ser encontrado também em gramados e áreas de mata.
A doença não é transmitida diretamente de pessoa para pessoa.
Em São Paulo, existem duas bactérias que podem causar a febre maculosa, e os casos são mais frequentes em Campinas, Piracicaba e regiões próximas.
Os sintomas incluem dor no corpo, desânimo, náuseas, vômitos, diarreia, dor abdominal e febre.
A Prefeitura de Campinas, por meio do Departamento de Vigilância Sanitária (Devisa), implementou diversas ações para combater a doença na região, incluindo a necessidade de informar os riscos da febre maculosa por meio de placas em locais endêmicos como a fazenda Santa Margarida.