Um submarino que transportava turistas ricos para explorar os destroços do Titanic em águas profundas na costa do Canadá está desaparecido há três dias, deixando as autoridades dos Estados Unidos e do Canadá em uma corrida frenética para encontrar o navio e seus ocupantes. Enquanto navios e aviões varrem uma vasta área, a esperança de um resgate bem-sucedido diminui a cada hora que passa.
Segundo a Guarda Costeira dos Estados Unidos, um piloto e quatro passageiros estavam a bordo do submersível quando desapareceram no último domingo (18). Embora exista a possibilidade da embarcação permanecer submersa por 96 horas, ainda não está claro se ela ressurgiu, pois não houve nenhuma comunicação até o momento. Os esforços de resgate continuaram incessantemente, com equipes de busca expandindo suas operações para as águas mais profundas, focando nas áreas onde a embarcação estava operando.
Entre os passageiros a bordo do submersível estavam o bilionário britânico Hamish Harding, o empresário paquistanês Shahzada Dawood e seu filho Suleman. Além deles, o experiente explorador francês Paul-Henri Nargeolet, de 77 anos, e Stockton Rush, fundador e CEO da OceanGate, empresa operadora do navio, também estiveram presentes.
Os navios e aviões americanos e canadenses foram mobilizados para invadir a área de busca, que está localizada a cerca de 900 milhas (1.450 km) a leste de Cape Cod. Alguns recursos desses estão usando bóias de sonar capazes de monitorar uma profundidade de até 13.000 pés (3.962 metros).
A missão de encontrar o submersível e seus ocupantes é complexa e desafiadora, especialmente devido à localização remota em que ocorreu o desaparecimento. A Guarda Costeira dos EUA solicitou a colaboração de embarcações comerciais para auxiliar nos esforços de busca. A profundidade dos destroços do Titanic, que repousam a cerca de 12.500 pés (3.810 metros), acrescenta uma camada adicional de dificuldade a essa tarefa.
A OceanGate Expeditions, empresa privada responsável pelo submersível, está liderando os esforços de busca em estreita colaboração com a Guarda Costeira. Com sua expertise e conhecimento íntimo do local dos destroços, a OceanGate Expeditions está mobilizando todas as opções disponíveis para resgatar aqueles que estão desaparecidos.
Questionado sobre a possibilidade de encontrar sobreviventes, o contra-almirante da Guarda Costeira dos EUA, John Mauger, enfatizou que as equipes estão focadas em encontrar as pessoas a bordo e possuem os recursos necessários para esperar com as buscas. Embora não tenha revelado a identidade dos passageiros por questões de privacidade, Mauger enfatizou a importância de unir esforços para garantir uma busca submarina eficaz.
O Titanic, que surgiu em 1912 após colidir com um iceberg, permanece como um símbolo trágico de uma época passada. As expedições para visitar seus destroços são um testemunho do fascínio duradouro que essa história desperta nas pessoas. A missão deste submersível visava proporcionar uma experiência única aos turistas dispostos a pagar US$ 250.000 por pessoa, oferecendo uma imersão nas restrições da história.