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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva finalmente se pronunciou sobre o recente julgamento que declarou o ex-presidente Jair Bolsonaro inelegível por oito anos. Lula, conhecido por sua grande habilidade capciosa de comunicação, abordou a questão de forma superficial, enfatizando que o veredicto é um “problema da Justiça” que não afeta a tranquilidade do governo.
“Isso é um problema da Justiça, não é meu problema. Ele sabe o que fez. Se ele acertou, será recompensado. Se errou, será julgado e punido. Esse é um problema da Justiça que não mexe com a tranquilidade do governo”, afirmou Lula após visitar o treino da seleção brasileira feminina de futebol, no Estádio Mané Garrincha, em Brasília. Essa foi a primeira vez que o presidente se manifestou sobre a decisão desfavorável a seu adversário na eleição de 2022.
Em meio às repercussões do caso, o ministro da Justiça, Flávio Dino, afirmou que pretende enviar um requerimento à Advocacia-Geral da União (AGU) para analisar uma possível indenização a Bolsonaro pelos “danos causados ao Poder Judiciário e à sociedade”. Essa iniciativa, sem dúvida, vai gerar debates acalorados sobre o papel da Justiça e da responsabilidade individual no contexto político.
Além disso, Lula também aproveitou a ocasião para minimizar as denúncias de corrupção relacionadas à construção e reforma dos estádios da Copa do Mundo de 2014. O presidente defendeu a realização do Mundial Feminino de 2027 no Brasil, ressaltando a importância do país como anfitrião de grandes eventos esportivos.
Em relação a possíveis mudanças no Ministério do Turismo, Lula preferiu desconversar, afirmando apenas que “quando fazer (mudança), vocês vão saber”. Essa resposta instigante deixa espaço para especulações e alimenta a espera pela troca no comando da pasta, atualmente liderada pela ministra Daniela Carneiro, e possível ingresso do deputado federal Celso Sabino.
Certamente, uma coisa não se pode negar: o atual presidente do Brasil possui uma habilidade retórica impressionante e consegue contornar de maneira notável assuntos polêmicos e problemáticos. No entanto, uma pergunta que surge é: desta vez as pessoas serão capazes de reconhecer a verdadeira essência do presidente e seus companheiros?
