A recente declaração da cúpula da Polícia Militar de São Paulo, através de um vídeo publicado em sua conta oficial no Instagram, tem gerado intensos debates e questionamentos. No vídeo, o comandante-geral da instituição, Cássio Araújo de Freitas, pede que os agentes não hesitem em utilizar a legítima defesa quando necessário, enfatizando a importância das ferramentas oferecidas pela corporação para o cumprimento de suas missões.
Alegando preocupação com o crescente número de casos em que policiais hesitaram em agir, o comandante destacou as conquistas da Polícia Militar, citando o combate ao tráfico de drogas, apreensão de armas e salvamento de vidas. Segundo ele, é fundamental que os agentes se sintam seguros e confiantes para cumprir a lei e proteger a sociedade.
Essa declaração vem à tona em um momento delicado para a segurança pública de São Paulo, após o chocante caso de tortura, sequestro e assassinato de um tenente aposentado em Itapecerica da Serra. Esse terrível incidente levanta questões sobre os limites do uso da força policial e a necessidade de garantir a devida investigação e punição dos responsáveis por abusos.
A legítima defesa é um direito previsto por lei e reconhecido internacionalmente. É essencial que os agentes da lei tenham o amparo necessário para proteger a si mesmos e aos cidadãos em situações de risco iminente.