Em meio à devastadora série de incêndios que têm assolado países da Bacia do Mediterrâneo, a Grécia tomou uma medida crucial, rebaixando o nível de alerta de incêndios de “vermelho” para “laranja”.
No entanto, o ministro da Proteção Civil enfatizou que o perigo ainda é real e premente.
Incêndios contínuos no depósito de munições da base aérea de Volos resultam em ondas de choque, provocando a quebra de vidros em localidades próximas e ressaltando a importância de permanecer vigilante.
Enquanto isso, a situação na Itália também permanece tensa, com dez grandes cidades emitindo novamente um alerta meteorológico laranja para o fim de semana, após meros três dias de pausa entre as ondas de calor.
A ONG italiana “Legambiente” relata que mais de 51 mil hectares já foram consumidos pelo fogo desde o início do ano, aumentando ainda mais as preocupações regionais.
Ainda no Mediterrâneo, a Síria enfrenta um “grave risco” devido às vagas de calor extremas.
As temperaturas dispararam de 30 para 46 graus Celsius, levando a pelo menos 134 incêndios no noroeste do país apenas neste mês.
A Organização das Nações Unidas (ONU) manifestou grande preocupação com a segurança dos 800 mil deslocados que vivem em campos, diante do agravamento das condições climáticas.
A Bacia do Mediterrâneo enfrenta, portanto, uma situação de emergência com os incêndios em curso, que demandam ação conjunta e medidas efetivas para garantir a segurança das populações e a preservação do meio ambiente.
As autoridades locais e organizações internacionais devem permanecer alertas e empenhadas na busca por soluções e no combate a essa crise ambiental.
