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Investigação sobre Trump na Geórgia: Juiz rejeita tentativa de desqualificação e emoção se aproximam

Nesta segunda-feira, o juiz do Tribunal Superior do Condado de Fulton, Robert McBurney, resistiu a uma tentativa do ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de desqualificar o promotor principal e bloquear a possibilidade de uma investigação internada pelo grande júri da Geórgia. Essa investigação deve resultar em emoções nas próximas semanas relacionadas à campanha para anular os resultados das eleições de 2020 no estado, quando o democrata Joe Biden emergiu vitorioso.

A promotora distrital do condado de Fulton, Fani Willis, manifestou sua intenção de solicitar ao grande júri que aprove as negociações nas próximas três semanas, enquanto sua equipe adotará medidas de tratamento, trabalhando principalmente em segurança para garantir sua segurança. É importante ressaltar que barricadas de segurança foram recentemente erguidas em torno do tribunal do condado, demonstrando seriedade e sensibilidade nesse caso.

O ex-presidente Trump recusou qualquer irregularidade e acusou Willis de ter motivações políticas por trás da investigação. No entanto, até o momento, sua equipe jurídica com sede na Geórgia não respondeu aos pedidos de comentários.

Além disso, os advogados de Trump adotaram uma proposta separada para desqualificar a promotora Fani Willis, que será atendida por outro juiz na próxima semana. Essa moção foi atribuída a um juiz de outro condado, uma vez que envolve tanto o juiz McBurney quanto Willis. Portanto, todos os juízes do condado de Fulton foram impedidos de ouvi-la.

A investigação liderada por Fani Willis tem se concentrado na tentativa de Trump de reverter o resultado da eleição de 2020, especialmente após um telefonema revelador no qual Trump pediu ao principal funcionário eleitoral do estado para “encontrar” votos suficientes que anulariam a vitória de Biden. Além disso, o alcance da investigação se estende à conduta dos advogados de Trump, incluindo Rudy Giuliani, e de um grupo de indivíduos que tentaram ser candidatos alternativos, buscando direcionar os votos eleitorais do estado para Trump, em vez de Biden – esforços que, vale destacar, foram mal sucedidos.

A fim de auxiliar em sua investigação, Fani Willis solicitou a convocação de um grande júri especial com poder de intimação, embora não tivesse autoridade para fazer interferências diretas. Esse júri ouviu depoimentos de dezenas de testemunhas ao longo do processo.

Donald Trump tem alegado falsamente que a eleição na Geórgia e em outros lugares foi prejudicada por fraudes generalizadas, apesar de inúmeras decisões judiciais que não encontraram provas para sustentar suas decisões.

Na decisão de nove páginas, o juiz McBurney considerou uma tentativa de Trump de bloquear a investigação como prematuro, uma vez que nenhuma acusação havia sido formalizada. McBurney afirmou que Trump terá ampla oportunidade de contestar a validade da investigação, caso venha a enfrentar o futuro. Além disso, o juiz também observou que a promotora Fani Willis não agiu de maneira tendenciosa, mesmo tendo concedido entrevistas à imprensa e feito postagens no Twitter sobre o caso.

É importante enfatizar que essa investigação continua em andamento e todas as partes envolvidas devem aguardar o desenvolvimento dos eventos e os resultados do grande júri. A apuração dos fatos é fundamental para a democracia e o Estado de Direito, e somente com informações precisas e imparciais podemos compreender plenamente o avanço dessa situação complexa e crucial para o cenário político norte-americano.

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