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Criança vítima de tráfico de pessoas volta para casa em Santa Catarina

Após uma angustiante busca de nove dias, a criança de 2 anos que havia desaparecido em São José, na Grande Florianópolis, foi encontrada em São Paulo e, finalmente, retornou para sua família.

O emocionante desfecho dessa história foi compartilhado pelo tio do menino, Juliano Gaspar, de 35 anos, que não conteve a felicidade ao ter o sobrinho de volta.

Juliano relatou que a criança voltou para casa nesta semana, após passar três meses sob análise psicossocial e investigações.

O período foi marcado por estudos minuciosos conduzidos por psicólogos e assistentes sociais, visando garantir a segurança e o bem-estar da criança ao retornar ao seio familiar.

“Escrevo esse texto em meio a lágrimas, que dessa vez são de alegria e alívio por ter o nosso anjinho de volta”, expressou Juliano em sua postagem emocionada.

O tio agradeceu profundamente às forças de segurança e a todos que ajudaram a divulgar e participar das buscas pelo sobrinho, destacando que a mobilização e o apoio da comunidade foram cruciais para o desfecho positivo.

O desaparecimento da criança foi notificado pela avó, desencadeando uma intensa investigação conduzida pela Polícia Civil.

A mãe do menino foi encontrada desacordada e hospitalizada na Unidade de Terapia Intensiva, o que iniciou imediatamente as operações de busca.

Após investigações, a polícia conseguiu rastrear um carro suspeito em São Paulo, onde a criança foi localizada na companhia de um homem e uma mulher.

Ambos foram presos em flagrante sob a acusação de tráfico de pessoas.

Após receber alta da UTI, a mãe admitiu que entregou o filho a um homem após longa insistência por parte dele.

Segundo a delegada da DPCAMI de São José, Sandra Mara, a mãe conheceu o suspeito que pegou a criança em um grupo de apoio durante a gravidez.

A defesa do suspeito, investigado por tráfico de pessoas devido à suspeita de intermediar a adoção ilegal, alegou que a mãe enviou fotos mostrando que havia sido expulsa de casa, mas essa versão foi negada por familiares da mulher.

Durante o período de investigação, o menino ficou sob os cuidados de um abrigo em São José, onde recebia visitas regulares da mãe e dos avós, possibilitando o estudo e acompanhamento feitos pelos profissionais.

Em respeito ao Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), o ND+ optou por não divulgar mais o rosto e o nome do menino após ele ter sido encontrado, preservando assim sua identidade.

A família agora celebra a feliz reunião com seu pequeno e busca superar esse difícil episódio, com a certeza de que a criança está de volta em segurança.

 

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