O Suspeito Detido Revelou Detalhes Chocantes do Crime.
No desdobramento de um crime chocante que abalou a comunidade, a polícia do Rio de Janeiro efetuou a prisão de um terceiro suspeito relacionado ao brutal assassinato da jovem professora Vitória Romana, de 26 anos.
O triste incidente ocorreu na comunidade Cavalo de Aço, situada em Senador Camará, zona oeste do Rio.
O detido, um parente da adolescente de 14 anos que mantinha um relacionamento com a vítima, admitiu o terrível ato em seu depoimento às autoridades.
A trama envolve três indivíduos, todos agora sob custódia: a mãe da adolescente, o tio da jovem e a própria adolescente de 14 anos.
No decorrer de sua declaração, o tio da jovem ofereceu detalhes angustiantes sobre a morte da professora.
Conforme suas palavras, Vitória Romana estava apoiando financeiramente a família, até que um desentendimento surgiu após a mãe da adolescente solicitar mais recursos.
Diante dessa divergência, Vitória optou por encerrar o relacionamento, um ato que acabou por desencadear a tragédia.
A irmã do homem, também suspeita no caso, idealizou um plano para atrair a professora até a comunidade onde o crime hediondo aconteceu.
No fatídico dia 10 de agosto, por volta das 22h, Vitória chegou ao local e, segundo o depoimento, foi imobilizada pelo trio e amarrada a uma cadeira com fita adesiva.
As ações subsequentes são ainda mais perturbadoras: os suspeitos usaram a impressão digital dela para desbloquear seu celular e, em seguida, executaram diversas transferências bancárias por meio do sistema PIX.
Além disso, eles entraram em contato com a mãe da vítima, exigindo o pagamento de uma quantia em dinheiro – R$ 2.000 – para sua libertação.
Conforme revelado no depoimento, a mãe da adolescente obteve a chave do apartamento de Vitória e dirigiu-se ao local para pilhar todos os itens de valor, incluindo um botijão de gás e roupas de cama.
Chocantemente, o suspeito afirmou que, mesmo que tivessem obtido o resgate, a intenção da mãe da adolescente era eliminar Vitória independentemente do desfecho.
Na manhã seguinte, percebendo que não conseguiriam obter mais dinheiro, o homem admitiu que ele e sua irmã estrangularam a professora com uma corda por cerca de meia hora, até que ela perdesse a consciência.
Para ocultar o crime horrendo, ele relatou ter colocado o corpo da vítima em uma mala de viagem e, em um ato terrível, ateou fogo a ela.
O laudo do Instituto Médico Legal (IML) revelou que Vitória estava viva no momento do incêndio e morreu devido à inalação da fuligem resultante da fumaça.
As investigações policiais descobriram que os suspeitos sacaram R$ 1.200 da conta bancária de Vitória em um caixa eletrônico e ainda tentaram vender o carro da vítima.
A mãe da adolescente, anteriormente foragida da justiça, havia sido condenada em 2014 por um crime de roubo qualificado.