Nesta terça-feira (19), a Ucrânia desencadeou mais uma onda de ataques vindos da Rússia, resultando em pelo menos nove mortes e destruição significativa em várias partes do país. Os ataques, que atingiram três cidades distintas, causaram alarme e preocupação nas autoridades ucranianas e na comunidade internacional.
A cidade de Kupiansk, localizada no nordeste da Ucrânia, foi a mais afetada pelos ataques, com um saldo trágico de seis vítimas fatais confirmadas. Inicialmente, as autoridades locais relataram três óbitos, mas em uma atualização posterior, o governador regional, Oleg Synegubov, anunciou que o número havia subido. “O número de mortos subiu para seis. Quatro homens e duas mulheres morreram em Kupiansk devido ao ataque inimigo”, declarou o político em comunicado à imprensa. Os residentes da região foram abalados pelos impactos devastadores desses ataques.
Na cidade de Kherson, localizada no sul da Ucrânia, um bombardeio russo atingiu um ônibus, resultando na morte de um policial. Além disso, duas pessoas ficaram gravemente feridas, com uma delas perdendo a vida horas após o ataque. Os acontecimentos em Kherson representam mais uma demonstração da violência indiscriminada que a Ucrânia tem enfrentado.
Por fim, na cidade de Lviv, situada a mais de 1.000 quilômetros da frente de batalha no leste, ocorreu um ataque com drones russos durante a madrugada. As autoridades disseram que sete drones foram derrubados na cidade, mas um deles conseguiu causar danos significativos ao incendiar um depósito de uma ONG local. O depósito abrigava impressionantes 300 toneladas de insumos essenciais para emergências, agravando ainda mais a situação humanitária na região.
A intensificação dos ataques russos na Ucrânia é motivo de grande preocupação para a comunidade internacional, que exige um cessar-fogo imediato e a retomada das negociações de paz. A escalada da violência tem impactos devastadores não apenas para os ucranianos diretamente afetados, mas também para a estabilidade e a segurança da região como um todo.