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Indivíduo Escala 2º Distrito Policial de Praia Grande e Furta Ar-Condicionado

Em um evento digno de roteiro de cinema, o 2º Distrito Policial de Praia Grande, na madrugada de segunda-feira (23), tornou-se palco de seu próprio furto.

Enquanto a repartição policial estava fora de serviço durante a noite e nos fins de semana e feriados, um homem conseguiu escalar a laje lateral do edifício e subtrair um aparelho de ar-condicionado da sala do delegado.

Localizado na Rua Pernambuco, 885, no bairro Boqueirão, o distrito policial foi alvo de um crime que desafia a lógica.

Tudo começou com uma denúncia anônima feita ao número de emergência 190 da Polícia Militar, relatando que um indivíduo estava cometendo um furto no local. Em resposta ao chamado, uma equipe de patrulha foi despachada para investigar a situação.

O resultado da operação foi a prisão de Carlione Ferreira de Oliveira, 34 anos, que foi flagrado na calçada do distrito policial com a estrutura metálica de um toldo que havia acabado de furtar.

Surpreendentemente, o toldo pertencia, na realidade, a um estabelecimento comercial vizinho ao 2º DP, mas estava temporariamente “guardado” na laje da repartição devido a reformas no comércio.

O proprietário do negócio confirmou essa informação aos policiais, tornando-se uma das vítimas, juntamente com a Polícia Civil do Estado de São Paulo.

Os eventos foram capturados pelas câmeras de segurança, que registraram o furto do toldo e a subsequente subtração do ar-condicionado no mesmo episódio, ocorrendo às 3h15 da manhã.

Interrogado na Central de Polícia Judiciária (CPJ) de Praia Grande, Carlione admitiu ter desmontado o aparelho em várias partes e vendido por uma quantia de “R$ 72,00” em um ferro-velho próximo à Curva do S.

Ele também afirmou ter a intenção de negociar o toldo no mesmo local.

A investigação continua para identificar o receptador do ar-condicionado, que havia sido instalado na sala do delegado.

Carlione foi autuado em flagrante por furto qualificado e posteriormente transferido para a prisão.

Vale ressaltar que ele já tinha registro anterior por um delito similar e, em seu depoimento, alegou ser um pintor de paredes, mas atualmente enfrenta a difícil condição de morador de rua, decorrente de sua dependência química do crack.

 

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