Neste sábado (25), após intensas discussões, a União Europeia (UE) adotou o décimo pacote de sanções contra a Rússia por conta da guerra iniciada na Ucrânia. As novas punições afetam 121 pessoas e entidades russas e estão estimadas em 11 bilhões de euros.
As sanções incluem restrições à importação e exportação, além da proibição da difusão de propaganda russa. As medidas também têm como alvo os responsáveis pela deportação e adoção forçada de ao menos seis mil crianças ucranianas, considerada uma clara violação do direito internacional.
O governo da Suécia, que está na presidência do bloco, informou que foram incluídas “restrições às exportações mais severas no que tange ao ‘duplo uso’ [de equipamentos] e tecnologia”.
A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, comemorou a adoção do novo pacote de sanções e afirmou que “essas são as sanções mais amplas já aplicadas, que reduzem o arsenal bélico da Rússia e atingem profundamente a sua economia”. “Estamos também aumentando a pressão contra aqueles que buscam ajudar [a Rússia] a escapar das nossas sanções”, pontuou ainda.
Após o anúncio, o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, celebrou a adoção do novo pacote e afirmou que “a pressão contra o agressor russo deve aumentar”. Zelensky espera passos decisivos contra a Rosatom, companhia estatal de energia nuclear, e mais pressão contra os militares e os bancos.