Departamento de Comércio dos EUA propõe novas regras para impedir que a China e outros países preocupantes recebam financiamento para a fabricação de semicondutores e pesquisa. O objetivo é limitar o investimento em países estrangeiros e evitar que os destinatários dos fundos se envolvam em esforços conjuntos de pesquisa ou licenciamento de tecnologia com entidades estrangeiras consideradas preocupantes.
As novas regras abrangem semicondutores usados para computação quântica, em ambientes com uso intensivo de radiação e para outras capacidades militares especializadas. Segundo a secretária de Comércio, Gina Raimondo, a medida ajudará a garantir que os EUA fiquem à frente dos adversários nas próximas décadas.
O Departamento de Comércio planeja começar a aceitar pedidos no final de junho para um programa de subsídios à fabricação de semicondutores de 39 bilhões de dólares. A lei também cria um crédito fiscal de investimento de 25% para a construção de fábricas de chips, estimadas em 24 bilhões de dólares.
Em outubro, o departamento emitiu novos controles de exportação para impedir que a China consiga certos chips semicondutores fabricados em qualquer parte do mundo com equipamentos dos Estados Unidos, expandindo seu alcance em sua tentativa de desacelerar os avanços tecnológicos e militares de Pequim.
As novas regras se baseiam em restrições enviadas em cartas no ano passado aos principais fabricantes de ferramentas KLA, Lam Research e Applied Materials, exigindo efetivamente que suspendam os envios de equipamentos para empresas totalmente chinesas que produzem chips lógicos avançados.
O Departamento de Comércio disse que reforçará os controles alinhando os limites do envio de tecnologia entre os controles de exportação e as proteções de segurança nacional e incluirá “um limite mais restritivo para chips lógicos do que o usado para controles de exportação”.