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20 Estados americanos proíbem trans em competições

Vinte estados americanos proibiram mulheres transgênero de participar de esportes e leis restritivas aos direitos dessas pessoas estão se multiplicando pelo país.

Durante uma palestra na Universidade Estadual de São Francisco em 6 de abril, a nadadora Riley Gaines foi atacada enquanto denunciava a presença de atletas transgênero em competições esportivas femininas.

O episódio ilustra a crescente mobilização conservadora nos Estados Unidos contra pessoas transgênero.

Apoiada por republicanos, Gaines se tornou a face da luta contra a presença de atletas transgênero em competições esportivas femininas, que tem sido alvo de intensas discussões nos últimos meses.

Desde janeiro deste ano, foram aprovadas 29 novas leis restritivas aos direitos de pessoas transgênero em 14 estados, de acordo com uma análise dos dados da União Americana pelas Liberdades Civis publicada no Washington Post.

E em 2022, já foram aprovadas 20 leis desse tipo por 12 estados. A maioria dessas leis visa limitar o acesso de pessoas transgênero a banheiros e esportes.

O projeto de lei apresentado pelo representante republicano da Flórida, Greg Steube, que visa proibir que pessoas nascidas como homens participem de atividades esportivas femininas em instituições educacionais financiadas pelo governo federal, foi aprovado pela maioria republicana na Câmara dos Representantes em 20 de abril, mas não tem chance de passar no Senado controlado pelos democratas.

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