Um submarino movido a energia nuclear da Marinha dos Estados Unidos atracou hoje no porto de Busan, na Coreia do Sul, em uma visita histórica que ressalta a crescente cooperação militar entre os dois países. O submarino, classificado como “SSGN” (Submarino de Mísseis de Cruzeiro) pelos militares americanos, é o primeiro desse tipo a fazer escala na Coreia do Sul em quase seis anos.
A chegada do submarino ocorre em meio a uma série de eventos que enfatizam a importância da segurança na península coreana. Na última quinta-feira (15), a Coreia do Norte lançou dois mísseis de curto alcance em sua costa leste, intensificando as preocupações regionais. Além disso, o recente fracasso da tentativa de lançamento de um espião por satélite por parte de Pyongyang aumentou ainda mais a tensão na região.
Em abril deste ano, durante uma reunião em Washington, o presidente sul-coreano Yoon Suk Yeol e o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, concordaram em fortalecer a cooperação em segurança na península coreana. Ambos os líderes destacam a necessidade de aumentar a “visibilidade regular de ativos estratégicos” na região, demonstrando sua experiência em proteger a Coreia do Sul de possíveis ameaças norte-coreanas.
Além da visita ao submarino SSGN, uma medida ainda mais significativa foi acordada: a futura chegada de um submarino de mísseis balísticos com armas químicas (SSBN) da Marinha dos EUA à Coreia do Sul. Essa será a primeira visita a esse tipo desde a década de 1980 e servirá como uma poderosa demonstração do compromisso de Washington em proteger seu aliado coreano de qualquer ataque.
A presença do submarino nuclear americano em Busan não apenas reforçou a segurança na região, mas também fortaleceu as relações entre os Estados Unidos e a Coreia do Sul. Essa colaboração bilateral é fundamental para enfrentar os complexos desafios de segurança que a península coreana enfrenta atualmente.
A tecnologia e a capacidade do submarino nuclear proporcionaram à Coreia do Sul uma vantagem estratégica e um símbolo da cooperação militar entre as nações. Além disso, a presença do submarino promove uma maior estabilidade na região, dissuadindo possíveis provocações e reforçando a segurança de ambos os países.