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ONU condena Rússia por bloquear ajuda em regiões afetadas por colapso de barragem

ONU condena bloqueio de ajuda pela Rússia a áreas atingidas por rompimento de barragem
Em declaração, a organização exigiu que autoridades russas ajam “de acordo com suas obrigações sob o direito humanitário internacional”; regiões ocupadas teriam recusado pedidos de acesso a lugares afetados

Uma área residencial de Hola Prystan, na Ucrânia ocupada pela Rússia, é inundada em 8 de junho após o colapso da barragem de Nova Kakhovka.

A Organização das Nações Unidas (ONU) condenou a Rússia no domingo (18) por negar acesso à ajuda humanitária às áreas ocupadas pelos russos afetadas pela represa de Nova Kakhovka, que desabou no início deste mês.

“A ONU tem se engajado com os governos da Ucrânia e da Federação Russa em relação à entrega efetiva de ajuda humanitária a todas as pessoas afetadas pela devastadora destruição da represa de Kakhovka”, disse a declaração de Denise Brown, coordenadora humanitária da Ucrânia no domingo, acrescentando que a Rússia havia recusado até agora o pedido da ONU para acessar as áreas sob sua ocupação.

A organização instou as autoridades russas a “agir de acordo com suas obrigações sob o direito humanitário internacional” e afirmou que continuará buscando o acesso necessário às áreas afetadas ocupadas pela Rússia.

O número de mortos no colapso da grande barragem aumentou para pelo menos 45 pessoas, disseram autoridades no domingo.

A inundação também carregou água suja rio abaixo e ao largo da costa sul, representando sérios riscos à saúde.

Na semana passada, o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, pediu apoio internacional para ajudar a resgatar as vítimas do colapso da barragem nas áreas ocupadas pela Rússia na Ucrânia e acusou a Rússia de não fornecer “nenhuma ajuda real às pessoas nas áreas inundadas”.

“No território ocupado, só é possível ajudar as pessoas em algumas áreas – os terroristas russos estão fazendo de tudo para aumentar o número possível de vítimas do desastre”, disse Zelensky na semana passada.

Na quinta-feira (15), Andrey Alekseenko, chefe do governo regional de Kherson, apoiado pela Rússia, disse que ajuda humanitária e compensação monetária estavam sendo distribuídas nas áreas afetadas.

 

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