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Operação de resgate bem-sucedida de crianças desaparecidas na Colômbia é celebrada com honrarias

Na última segunda-feira, 26, o governo colombiano prestou uma das mais altas honrarias do país aos militares, indígenas e funcionários envolvidos na operação de resgate das quatro crianças que sobreviveram por 40 dias na floresta. As medalhas da Ordem de Boyacá, consideradas a segunda maior condecoração para militares e maior para civis, foram entregues pelo presidente Gustavo Petro durante uma cerimônia realizada na residência presidencial.

O presidente Petro elogiou o trabalho conjunto entre as Forças Armadas e as comunidades indígenas, que resultou no sucesso da chamada “Operação Esperança”. As crianças, Lesly (13 anos), Soleiny (9), Tien Noriel (5) e Cristin (1), escaparam de um acidente de avião que ocorreu em 1º de maio na região remota de Caquetá, no sul do país. Guiados pelos conhecimentos “ancestrais” dos indígenas, eles conseguiram caminhar e sobreviver até serem encontrados em 9 de junho.

O presidente enfatizou a importância da vida como a verdadeira recompensa da operação, destacando a capacidade técnica dos militares e o conhecimento dos indígenas sobre a selva. Petro entendeu que as medalhas são seguidas, mas enfatizou que o verdadeiro prêmio é a vida das crianças.

Durante a cerimônia, o líder da operação, general Pedro Sánchez, expressou sua gratidão pelo conjunto de trabalho e anunciou que serão construídos monumentos em homenagem a Wilson, o cão farejador de 6 anos que continua desaparecido na Amazônia. Apesar das buscas em andamento, é encorajado que o cão seja encontrado, segundo o general.

Os quatro irmãos estão se recuperando satisfatoriamente no Hospital Militar de Bogotá, e o governo anunciou na semana passada que está preparando um documentário sobre o caso, em parceria com o cineasta britânico Simon Chinn.

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