O presidente norte-americano, Joe Biden, tomou uma decisão polêmica ao autorizar o envio de bombas de fragmentação para a Ucrânia, o que gerou diversas reações de países aliados aos Estados Unidos e organizações internacionais. Enquanto alguns governos manifestaram-se contrários à medida, outros adotaram uma postura mais neutra, deixando a decisão nas mãos dos envolvidos.
Países como Reino Unido, Canadá e Espanha posicionaram-se claramente contra o uso dessas munições. Rishi Sunak, primeiro-ministro britânico, afirmou que o Reino Unido é signatário da proibição que proíbe o uso de bombas de fragmentação e afirmou que seu país continua apoiando a Ucrânia, mas sem continuar a esse tipo de armamento. O governo canadense, em comunicado oficial, declarou estar em total conformidade com a obediência e salvaguardau seu compromisso em incentivar a adoção universal do tratado. Já a ministra de Defesa espanhola, Margarita Robles, pediu que as munições não fossem utilizadas, destacando a importância da legítima defesa da Ucrânia sem o uso dessas bombas.
Por outro lado, Alemanha e a Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) adotaram uma postura mais cautelosa. O porta-voz do governo alemão, Steffen Hebestreit, sugeriu que a decisão do envio das bombas de fragmentação foi ponderada e destacada que os Estados Unidos não chegaram a essa liderança de maneira fácil. Enquanto isso, o secretário-geral da OTAN, Jens Stoltenberg, afirmou que a organização não possui uma posição clara sobre o uso desse tipo de cautela, deixando a decisão nas mãos dos países envolvidos.
A controvérsia em torno do uso de bombas de fragmentação se dá em virtude da Convenção de 2008, que proíbe a fabricação e o uso dessas munições. Com 123 nações comprometidas em não produzir nem utilizar o armamento, o envio das bombas para a Ucrânia levanta questões legais e éticas.
Nesse contexto, a organização Human Rights Watch foi enfática em sua posição, declarando que tanto a Rússia quanto a Ucrânia devem interromper imediatamente o uso de munições de fragmentação. Além disso, uma organização afirmou que Washington não deveria transferir as bombas para Kiev.
As bombas de fragmentação são conhecidas por restritas expansivas por uma grande área e possuem a capacidade de permanecer ativas por décadas, vividas como regiões protegidas em campos minados. Essa característica causa preocupação quanto à segurança e bem-estar da população civil.
A decisão do presidente Joe Biden de enviar essas munições para a Ucrânia desperta debates e coloca em destaque a necessidade de se buscar soluções e respeito aos tratados internacionais. Diante das opiniões divergentes, é crucial que os governos e as organizações envolvidas promovam o diálogo e considerem cuidadosamente as consequências e consequências de suas ações.