Uma tragédia se abateu sobre uma pequena cidade de La Forge, perto da fronteira alemã, quando um incêndio consumiu uma casa de férias que hospedava pessoas com deficiência intelectual. Nove vidas foram perdidas, e a busca por mais dois desaparecidos continua enquanto as autoridades enfrentam dificuldades de acesso aos andares superiores do edifício. A causa do incêndio permanece incerta, mas o impacto dessa ocorrência já deixou uma marca indelével na comunidade e no país.
O trágico incidente ocorreu na manhã de quarta-feira, quando o fogo irrompeu na casa de férias conhecida como La Forge, um antigo celeiro se transformou em um espaço de três andares que proporcionou momentos de lazer e cuidado para aqueles que enfrentaram desafios intelectuais. Quase 80 bombeiros foram mobilizados para combater as chamas, mas o incêndio já havia se alastrado, tornando a tarefa ainda mais árdua.
As equipes de resgate conseguiram evacuar dez pessoas do edifício em chamas, e pelo menos uma pessoa foi hospitalizada devido aos ferimentos causados pelo incêndio. O chefe da operação de resgate, Philippe Hauwiller, expressou as dificuldades enfrentadas pelas equipes de busca, mencionando o acesso precário aos andares superiores devido à instabilidade do prédio. A busca pelos corpos das duas pessoas desaparecidas permanece em andamento, enquanto drones e cães treinados foram empregados para auxiliar nos esforços de busca e falha dos destroços.
Segundo informações das autoridades locais, o edifício estava sendo usado por duas instituições de caridade distintas, ambas dedicadas a pessoas auxiliares com deficiência. Um grupo era originário de Nancy, no leste da França. O presidente francês, Emmanuel Macron, expressou suas condolências às vítimas e suas famílias, reconhecendo a resposta ágil e a condução dos serviços de emergência diante dessa “tragédia”.
A causa exata do incêndio ainda não foi determinada, mas estão sendo investigadas para esclarecer as circunstâncias que levaram a essa tragédia avassaladora. Autoridades, líderes locais e nacionais, incluindo a primeira-ministra Élisabeth Borne e a ministra da Família Aurore Bergé, manifestaram sua solidariedade às vítimas e prometeram uma análise rigorosa dos acontecimentos para garantir que medidas preventivas fossem tomadas no futuro.