Os ministros das Relações Exteriores da União Europeia se reuniram em Kiev para sua primeira reunião fora do bloco nesta segunda-feira, transmitindo seu apoio depois que um candidato pró-Rússia venceu uma eleição na Eslováquia e o Congresso dos EUA deixou a ajuda de guerra à Ucrânia fora de sua agenda de gastos.
Kiev, apesar das oscilações políticas em ambos os lados do Atlântico, incluindo a exclusão da ajuda à Ucrânia de um projeto de lei de emergência no Congresso dos EUA, demonstrou confiança no apoio internacional. O ministro das Relações Exteriores, Dmytro Kuleba, enfatizou que os Estados Unidos compreendem a importância da Ucrânia para questões globais.
A vitória eleitoral do antigo primeiro-ministro eslovaco pró-Rússia, Robert Fico, levanta questões sobre a política local, mas ainda é cedo para determinar o seu impacto, conforme Kuleba mencionado. A reunião de ministros da UE em Kiev é vista como histórica, embora ocorra em um momento solicitado para a aliança ocidental.
Enquanto a Ucrânia enfrentava uma contra-ofensiva militar mais lentamente do que o esperado, líderes europeus e ucranianos manifestaram determinação. O presidente Volodymyr Zelenskiy enfatizou a importância da cooperação internacional para a vitória, enquanto o chefe de política externa da UE, Jose Borrell, propôs um pacote de gastos de até 5 bilhões de euros para a Ucrânia até 2024.
O cenário político nos Estados Unidos também desempenha um papel crucial, com eleições iminentes e a disputa sobre a ajuda à Ucrânia. A administração Biden instruiu os legisladores a apoiarem a ajuda, enquanto alguns republicanos pediram sua suspensão. A situação continua fluida no Congresso dos EUA, mas o apoio internacional à Ucrânia permanece forte.
O presidente russo, Vladimir Putin, destacou uma divisão crescente no Ocidente, mas o Kremlin espera que Washington continue a apoiar Kiev. Enquanto isso, na Eslováquia, Fico, o líder pró-Rússia, enfrentou o desafio de formar um governo, mantendo uma posição cética em relação ao fornecimento de armas à Ucrânia.