Em 23 de março de 2023, o sindicato dos trabalhadores do metrô de São Paulo entrou em greve por tempo indeterminado, afetando as linhas linhas 1-Azul, 2-Verde, 3-Vermelha e 15-Prata, que transportam 90% dos 2,8 milhões de passageiros que utilizam o metrô diariamente.
No entanto, as linhas 4-Amarela e 5-Lilás do metrô estavam funcionando normalmente. A greve pegou os usuários de surpresa e muitos foram vistos esperando em filas longas do lado de fora das estações, com relatos de aglomeração, dificuldades em encontrar transporte alternativo e em solicitar uma corrida pelos aplicativos.
A estação Tatuapé, na zona leste de São Paulo, foi fechada devido à greve, e a CPTM, que opera normalmente, estava lotada, com longas filas para acessar as catracas.
No entanto, no mesmo dia, o Metrô de São Paulo concordou com a proposta dos trabalhadores de liberar as catracas para encerrar a greve sob a condição de que toda a operação seja retomada e o sindicato instruiu os trabalhadores a retornarem aos postos de trabalho para que as estações possam ser reabertas.
A paralisação começou na madrugada desta quinta-feira, os trens da CPTM também estavam em operação, mas as transferências para as linhas Azul, Verde e Vermelha do Metrô permaneceram fechadas, enquanto as transferências com as linhas 4-Amarela e 8-Diamante funcionarão normalmente nas estações Luz e Barra Funda.
A empresa de transporte urbano de São Paulo (SPTrans) criou duas novas linhas de ônibus e reforçou as frotas existentes para fornecer transporte alternativo durante a greve. A rotação de veículos municipais foi suspensa, mas a Zona Azul e a proibição de carros nas faixas de ônibus permaneceram em vigor.