O delegado da Polícia Federal Anderson Torres tem novo pedido de liberdade apresentado pela sua defesa ao Supremo Tribunal Federal (STF). Os advogados questionam a decisão do ministro Alexandre de Moraes de manter a prisão preventiva do ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal. Torres é acusado de omissão durante os atos de vandalismo ocorridos em 8 de janeiro deste ano em Brasília, quando prédios importantes foram invadidos e depredados, incluindo o Palácio do Planalto, o Congresso Nacional e o próprio STF.
O novo pedido apresenta um laudo psiquiátrico que afirma que o ex-secretário apresenta um risco crescente de tentativa de autoextermínio. Com o objetivo de conter essas crises e prevenir um suicídio, a defesa pede a libertação possível de Torres. Alegam que o período na prisão já fez com que o ex-ministro perdesse mais de 12 quilos, não tenha visto suas duas filhas mais novas e que sua mãe está fazendo quimioterapia para tratar um câncer.
Além disso, a situação das filhas dele não frequentando regularmente a escola agrava o seu estado depressivo, já que Torres tem um histórico de tratamento para sua saúde mental.