A Polícia Federal (PF) protagonizou uma série de prisões no combate ao tráfico internacional de drogas. Entre sexta-feira, 21, e segunda-feira, 24, seis indivíduos estavam detidos ao tentar embarcar em voos internacionais transportando drogas escondidas em objetos variados e até mesmo em seus próprios corpos.
As ações controladas resultam na apreensão de substâncias ilícitas escondidas de maneiras engenhosas, como capas de livro, cosméticos, pincéis, forros de mochila, garrafas de cachaça e roupas, bem como o método perigoso de ingerir e injetar drogas nos corpos dos traficantes. Tais estratégias desesperadas buscam burlar os controles de segurança e fiscalização dos aeroportos, porém, graças ao trabalho da PF, foram descobertas e impedidas.
A primeira prisão ocorreu na sexta-feira, quando os presos, auxiliados por cães farejadores, prenderam uma passageira que tentou embarcar para Portugal com 4 kg de cocaína escondidos em capas de livros. No sábado, as ações se intensificaram com duas prisões importantes. Um cidadão nigeriano foi detido levando mais de 23 kg de drogas dentro de itens de higiene masculina, tendo como destino o Catar. A segunda prisão do dia foi a de uma brasileira que havia ingerido e introduzido drogas em seu corpo para embarcar rumo a Portugal, mas sua vida corria risco, o que a levou a ser conduzida a um hospital público para atendimento.
No domingo, 23, a PF prendeu uma brasileira que estava prestes a embarcar para os Emirados Árabes Unidos, carregando dois quilos de cocaína habilmente costurados no forro de uma mochila. No mesmo dia, um cidadão ucraniano foi flagrado com cocaína escondida em garrafas de cachaça, portando bilhetes de viagem para Espanha e Romênia.
Por fim, na madrugada de segunda-feira, 24, mais um brasileiro foi detido ao tentar embarcar para o Quênia portando 19 kg de roupas femininas engomadas com cocaína. Esse último caso chama a atenção pela criatividade com que os traficantes tentam ludibriar as autoridades.
É importante destacar que o tráfico internacional de drogas é uma ameaça global e exige uma cooperação incansável entre as nações para combatê-lo efetivamente. O trabalho conjunto das forças de segurança, aprimoramento tecnológico e investimentos em treinamento são fundamentais para o sucesso nessa batalha contra o crime organizado.
Os indivíduos presos enfrentarão a Justiça e responderão pelo crime de tráfico internacional de drogas, delito que acarreta penas que variam de 5 a 20 anos de reclusão, além do pagamento de multas. É essencial que a Justiça atue com rigor, enviando uma mensagem clara de que essas atividades ilícitas não serão toleradas.