Na manhã desta sexta-feira, 28 de julho, a Polícia Federal (PF) deflagrou a fase ostensiva da Operação Muros de Jerusalém, uma ação de grande envergadura com o objetivo de cumprir mandados de prisão e recapturar foragidos da Justiça envolvidos em crimes sexuais contra crianças e adolescentes, além de combater fraudes. Essa operação, que teve início no dia 28 de maio, se estendeu por todos os estados do país, evoluiu no cumprimento de 88 mandados de prisão relacionados a estelionatários e 77 mandados relacionados a crimes sexuais contra crianças e adolescentes. Até o momento, foram realizadas 165 capturas.
A complexidade e a complexidade dessa operação requerem o apoio de outras forças de segurança dos estados, que se unem ativamente na execução das prisões. Essa cooperação demonstra a importância do trabalho conjunto das instituições para o combate a crimes dessa natureza e para garantir a segurança de nossas crianças e jovens.
Paralelamente à Operação Muros de Jerusalém, a PF também liderou a Operação Usuário Bloqueado, uma ação que visa combater uma organização criminosa responsável por realizar fraudes bancárias eletrônicas, totalizando um valor aproximado de R$ 2,5 milhões. As suspeitas apontaram que as fraudes ocorreram no período entre janeiro de 2021 e março de 2022, contando com a participação de indivíduos ligados à Caixa Econômica Federal.
Para desmantelar essa organização criminosa e recuperar os ativos desviados, a PF cumpriu 30 mandados de busca e apreensão, distribuídos em 18 cidades no Pará, nove no entorno de Brasília, dois no Maranhão e um em São Paulo. Além disso, foram executadas ordens de apreensão e bloqueio de bens e valores, visando descapitalizar a estrutura criminosa.
Neste contexto, cinco indivíduos envolvidos nas fraudes foram afastados cautelarmente de suas cargas, empregos ou funções. Essa medida visa não apenas coibir futuras práticas ilícitas, mas também ressalta a importância de punir rigorosamente os responsáveis por crimes médicos que estudaram a sociedade e o sistema financeiro.
Segundo balanço prévio da PF, atualizado até o momento desta publicação, foram efetuadas três prisões em flagrante: duas por posse ilegal de arma de fogo e uma por posse de droga. Além disso, foram apreendidos R$ 33 mil em dinheiro e cinco veículos, demonstrando que a ação policial também resultou em importantes apreensões.
A Operação Muros de Jerusalém é um marco significativo no combate a crimes sexuais contra crianças e adolescentes, bem como no enfrentamento de fraudes que afetaram a economia do país. A ação coordenada da Polícia Federal e das forças de segurança estaduais é um exemplo de compromisso no enfrentamento da criminalidade, visando à proteção da sociedade e à preservação da ordem pública.