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Restrições da China à Apple afetam ações, mas analistas veem situação controlável

Às vésperas do lançamento oficial do iPhone 15, a gigante tecnológica Apple (AAPL) vê em meio a um desafio significativo com a China, à medida que o governo chinês impõe restrições ao uso de iPhones e outros dispositivos de marcas estrangeiras por funcionários públicos. A notícia, que abalou os mercados, levou a Apple a perder quase US$ 200 bilhões em valor de mercado em apenas dois dias, embora hoje os papéis da empresa tenham apresentado uma recuperação de 0,9%.

Com aproximadamente 20% de suas receitas provenientes do mercado chinês, conforme explicou o analista Richard Camargo, da Empiricus Research, em entrevista ao programa Giro do Mercado nesta segunda-feira (11), a China representa o segundo maior mercado da Apple, ficando para trás apenas da Índia. A queda súbita nas ações da empresa, entretanto, não parece preocupar o analista, que ressaltou que, devido ao tamanho da Apple, pequenas oscilações podem resultar em volatilidades na ordem de moedas de bilhões de dólares.

Camargo destacou ainda que a volatilidade nas ações da Apple já está se normalizando. “É um comportamento natural do mercado em resposta a eventos como esse”, explicou. Analistas da Genial Investimentos também apontam que uma maior ameaça para a empresa pode residir no estímulo ao consumo de dispositivos de marcas chinesas em detrimento do iPhone.

Na próxima terça-feira (12), a Apple realizará seu evento anual, com transmissão ao vivo a partir das 14h, horário de Brasília. As expectativas giram em torno do lançamento oficial do iPhone 15, bem como do anúncio das novas gerações do Apple Watch e do AirPod.

Após os anúncios feitos no evento, passamos cerca de um mês para que os produtos da Apple cheguem ao mercado brasileiro, com base no intervalo de tempo entre eventos anteriores e o lançamento no Brasil. Os interessados ​​poderão acompanhar o evento da Apple através do canal do YouTube da empresa ou pelo serviço de streaming Apple TV.

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