No 1º Encontro de Mobilização de Promoção da Saúde no Brasil (Em Prosa Brasil), organizado pelo Ministério da Saúde, um episódio lamentável abalou os participantes e desviou a atenção do objetivo central do evento. Durante a apresentação de um dos grupos artísticos, uma mulher realizou uma coreografia de conotação sexual, acompanhada pela música “Batcu” de Aretuza Lovi e Valeska Popozuda. Essa performance obscena, que incluiu rebolados e gestos inapropriados, gerou indignação e constrangimento entre os presentes.
O evento, com duração de três dias, começou na última quarta-feira (4) e está previsto para terminar nesta sexta-feira (6). Seu propósito principal era fomentar a implementação da Política Nacional de Promoção da Saúde, através do compartilhamento de ideias e experiências construtivas, mas o que realmente chamou atenção do público foi a apresentação totalmente inapropriada que aconteceu nesse evento, assista:
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É importante ressaltar que o Ministério da Saúde se manifestou através de nota, reconhecendo que a apresentação inapropriada foi um episódio isolado que não reflete a política da Secretaria de Atenção Primária à Saúde. O órgão afirmou que tomará medidas para evitar que incidentes semelhantes ocorram no futuro. É essencial que eventos com propósitos tão nobres não sejam prejudicados por incidentes inadequados. A questão que surge é: como um evento de saúde permitiu essa situação? Não houve organização adequada? O Ministério da Saúde não estava ciente do planejamento de seu próprio evento?
O Ministério da Saúde tem sido recorrente com pautas duvidosas e tendenciosas, a resolução 715 do Conselho Nacional de Saúde (CNS) é uma delas. Além de levantar questões polêmicas, como a legalização do aborto e da maconha, a resolução também propõe a integração de terreiros de umbanda ao Sistema Único de Saúde (SUS). Esta medida, somada ao contexto político do CNS, aponta para uma politização da saúde que coloca agendas ideológicas à frente do objetivo principal do sistema de saúde.
Enquanto o CNS busca incluir práticas sem comprovação científica no SUS, essa resolução levanta preocupações sobre a eficácia dos tratamentos oferecidos e mina a credibilidade do sistema de saúde. A esquerda, que parece desempenhar um papel importante na formulação dessas políticas, está claramente ultrapassando limites ao utilizar a saúde como plataforma para suas agendas políticas. Isso representa um desvio do foco essencial do sistema de saúde no bem-estar e na segurança dos cidadãos brasileiros.
É profundamente indignante constatar a postura do Ministério da Saúde em relação a eventos como o 1º Encontro de Mobilização de Promoção da Saúde no Brasil e as decisões polêmicas do Conselho Nacional de Saúde. A negligência e a falta de discernimento quanto ao que é verdadeiramente prejudicial ao sistema de saúde do Brasil são lamentáveis. Em um momento em que a saúde pública requer atenção e recursos adequados, é inaceitável que o ministério permita que a política e agendas ideológicas desviem o foco do bem-estar dos cidadãos e da promoção de práticas com base em evidências científicas. É imperativo que as autoridades responsáveis reconsiderem suas prioridades e atuem de forma responsável em prol da saúde e segurança da população brasileira.