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Vendedores de morangos enganavam clientes em Santos

Dois indivíduos foram presos em flagrante em Santos por enganarem pessoas ao vender morangos na rua.

Utilizando uma maquininha de cartão com o visor parcialmente danificado, eles digitavam valores muito superiores ao preço real das frutas.

A ação dos suspeitos, identificados como Douglas Dias de Oliveira, de 31 anos, e João Victor Prado Ribeiro, de 24 anos, ocorreu na Avenida Floriano Peixoto, em frente à filial das Casas Bahia, no bairro do Gonzaga, por volta das 21h30 de quarta-feira (28).

Eles montaram uma mesa improvisada com caixas para vender os morangos, mas foram interrompidos quando uma mulher se interessou pelo produto.

A vítima escapou do golpe por um motivo inesperado: o aplicativo bancário bloqueou a transação suspeitando da operação.

Inicialmente, a consumidora desejava comprar uma caixa de morangos no valor de R$ 12,00.

No entanto, os acusados se aproveitaram do visor defeituoso da maquininha e digitaram o valor absurdo de R$ 3.512,00. O sistema bancário agiu corretamente e não permitiu a concretização da transação fraudulenta.

Em uma segunda tentativa, a dupla inseriu novamente o cartão da cliente na maquininha e digitou o valor de R$ 2.512,00, mas, mais uma vez, o banco bloqueou a transação.

Após deixar a banca de frutas, a cliente recebeu dois alertas do aplicativo bancário em seu celular informando que as transações haviam sido bloqueadas devido à suspeita de fraude.

Surpresa com os valores exorbitantes lançados pelos vendedores, ela imediatamente acionou a Polícia Militar.

Dois policiais se dirigiram ao local e, ao avistarem os suspeitos, um deles, Douglas, jogou algo em uma lixeira e tentou se afastar.

Os policiais realizaram uma busca na lixeira e encontraram a maquininha utilizada no crime. Em seguida, detiveram Douglas.

Pouco depois, abordaram João Victor, que estava em um carro estacionado na Avenida Ana Costa, onde também encontraram mais caixas de morangos.

Na Central de Polícia Judiciária (CPJ), Douglas admitiu ter cometido o estelionato, enquanto João Victor optou por permanecer em silêncio.

De acordo com Douglas, ele e João Victor vieram de Mogi das Cruzes, na Região Metropolitana de São Paulo.

Um terceiro indivíduo que estava com a dupla foi liberado por falta de provas.

Quanto aos dois acusados, foi estipulada uma fiança de R$ 1.320,00 para cada um.

Como eles não conseguiram pagar a quantia até o final do registro do flagrante, foram encaminhados para a prisão.

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