Após uma policial ser alvejada por um tiro de fuzil na cidade de Santos, a Polícia Militar (PM) imediatamente lançou uma operação no morro do São Bento.
A ação teve início por volta das 10h e contou com o apoio de um helicóptero da PM, que sobrevoava a área simultaneamente.
Durante a operação, os policiais se envolveram em um confronto com suspeitos, resultando na morte de ao menos um deles.
O morro do São Bento, onde a ação ocorreu, fica a cerca de quatro quilômetros do local onde a cabo da PM foi baleada, por volta das 5h50 da manhã do mesmo dia.
Felizmente, o estado de saúde da policial é estável, pois o tiro atingiu de raspão suas costas e a bala ficou alojada na perna.
Segundo relatos de moradoras do São Bento, viaturas da PM subiram o morro em alta velocidade por volta das 6h15, logo após o incidente com a policial.
Essa rapidez sugere que a operação teve início pouco tempo depois do ocorrido.
A ação policial, que mobilizou carros do Batalhão de Ações Especiais (Baep), trouxe momentos de tensão à comunidade.
A entrada na escola estadual João Octávio dos Santos, localizada na avenida São Cristóvão, foi afetada devido ao bloqueio temporário da avenida Assunção de Nossa Senhora, que fica em frente à instituição de ensino.
O ataque à cabo da PM ocorre em um momento em que o litoral paulista enfrenta uma escalada na violência.
A Operação Escudo, deflagrada em resposta ao assassinato do policial da Rota, Patrick Bastos Reis, na comunidade Vila Zilda, em Guarujá, já resultou em 12 mortes confirmadas pelo Governo de São Paulo.
A Ouvidoria das Polícias de São Paulo também está apurando denúncias de mais nove mortes por intervenção policial entre o domingo e a segunda-feira.
Em pronunciamento, o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) defendeu a ação dos policiais envolvidos na operação e negou qualquer excesso por parte dos agentes.
O caso continua sendo investigado pelas autoridades para esclarecer as circunstâncias do confronto e a identidade dos suspeitos envolvidos.
