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Estrangeiro Detido Em Complexo Reconhecido como Epicentro de Dispositivos Roubados Em São Paulo

Em uma reviravolta surpreendente, um cidadão estrangeiro da Guiné, com 50 anos de idade, foi apreendido na noite da última terça-feira (8) em São Paulo, portando um assombroso total de 312 celulares.

O intrincado caso foi desvendado pela Polícia Civil, que descobriu que 64 dos aparelhos confiscados haviam sido alvo de queixas por roubo ou furto, destacando a magnitude do problema da criminalidade de dispositivos móveis na capital paulista.

As investigações também desenterraram uma rede de atuações ilícitas que ultrapassava as fronteiras brasileiras.

O indivíduo suspeito estava, ao que tudo indica, envolvido no receptamento dos aparelhos, com planos de enviá-los para países africanos.

Os antecedentes do indivíduo em questão não são menos complexos.

O notório Amadou Diallo, já figurando como procurado pela Justiça por envolvimento em crimes de receptação, foi identificado durante uma sondagem sobre uma recente onda de roubos e furtos de celulares, que em alguns casos resultaram em agressões mortais na cidade de São Paulo.

As evidências acumuladas pelas autoridades apontam para Diallo como o elemento central de uma maquinaria criminosa.

Ele era responsável por receber os aparelhos roubados e, mais significativamente, liderava uma organização obscura que operava uma infraestrutura informática especializada em desbloquear os dispositivos e penetrar em aplicativos bancários, levando a crimes financeiros agravados.

A perseguição levou os policiais à infame Rua Guaianases, localizada na área conhecida como Cracolândia, situada no coração do centro urbano.

Esta região, já considerada um reduto de “ninhos de celulares roubados”, não é novidade para as operações policiais, com histórico que remonta a pelo menos 2017.

A captura do suspeito ocorreu no cruzamento da Rua Timbiras com a Rua Boticários, onde Diallo foi interceptado pelos agentes.

Os itens encontrados em sua posse incluíam três celulares, chaves e pertences pessoais, que aumentaram ainda mais a intriga em torno deste elaborado esquema criminoso.

A diligência subsequente revelou o plano meticuloso do criminoso. O mandado de busca e apreensão conduziu os policiais a endereços presumivelmente usados para armazenar os dispositivos.

No entanto, essa busca não produziu frutos tangíveis. O acusado, por sua vez, alegou morar em outro apartamento, que também se mostrou vazio de evidências.

Entretanto, a astúcia dos investigadores revelou um elo vital. Através das chaves em posse de Diallo, eles detectaram que duas delas abriam apartamentos no mesmo edifício. O intrincado quebra-cabeça estava se montando.

Um dos imóveis escondia mochilas, algumas protegidas por cadeados, contendo uma pilha de aparelhos celulares.

De acordo com os relatos oficiais, a disposição desses dispositivos indicava claramente a intenção de transportá-los, levantando suspeitas de que sua rota de fuga seria em direção a países africanos.

No segundo apartamento, um cenário tecnológico intrigante foi descoberto.

Computadores em operação, entrelaçados por cabos que conectavam telefones, evidenciavam uma plataforma de desbloqueio e invasão de aplicativos bancários. As sombras do esquema criminoso pareciam se estender ainda mais.

De todos os 312 aparelhos celulares confiscados, a análise policial determinou que 64 deles foram vítimas recentes de roubo e furto.

O estrangeiro suspeito foi levado sob custódia para a delegacia, onde seu flagrante por receptação foi formalizado.

Em uma audiência realizada na tarde da quarta-feira subsequente, sua prisão em flagrante foi convertida em prisão preventiva, destacando a gravidade e a complexidade deste caso que transcende fronteiras e expõe as entranhas de uma operação criminosa altamente sofisticada.

 

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