Um caso chocante de abuso infantil veio à tona em Itaquaquecetuba, no estado de São Paulo, envolvendo uma adolescente de 13 anos diagnosticada com transtorno do espectro autista.
A mãe da vítima, Carla Fernandes, de 37 anos, tomou a decisão corajosa de instalar câmeras de segurança no quarto de sua filha, resultando na exposição de uma série de agressões perpetradas pela babá contratada para cuidar da jovem.
Carla Fernandes, cuja filha também é deficiente visual, é uma fisioterapeuta dedicada que sempre buscou proporcionar o melhor cuidado para sua criança com necessidades especiais.
Contudo, diante de uma oferta de emprego que não poderia recusar, ela se viu compelida a contratar uma babá para auxiliar nos cuidados de sua filha.
A escolha da babá, recomendada por uma amiga, inicialmente parecia promissora.
No entanto, o conto de fadas logo se desfez em um pesadelo quando Carla começou a notar mudanças no comportamento de sua filha.
Apesar da dificuldade da adolescente em se comunicar verbalmente, ficou evidente que ela estava constantemente assustada.
Além disso, a mãe notou um hematoma em seu braço direito, semelhante a um beliscão, o que a deixou ainda mais preocupada.
Determinada a descobrir a verdade por trás dessas perturbadoras alterações no comportamento de sua filha, Carla e seu irmão conceberam um plano: colocar um telefone celular secretamente em cima do guarda-roupa, a fim de registrar as atividades no quarto, onde a adolescente era frequentemente cuidada.
No primeiro dia de gravação, as imagens revelaram uma realidade horrível.
A babá, cujo nome falso a fisioterapeuta agora suspeita, foi flagrada puxando a adolescente pelos braços, além de desferir tapas em sua cabeça e rosto.
Diante da clara evidência de abuso, Carla Fernandes imediatamente registrou um boletim de ocorrência, mas foi surpreendida pelo fato de que o nome verdadeiro da suspeita não foi fornecido no documento, pois a cuidadora havia se apresentado com identidade falsa.
Até o momento, a equipe de investigação tentou contatar a suspeita por telefone em três ocasiões, mas não obteve retorno.
Devido à omissão de seu nome na ocorrência, a babá ainda não foi intimada pelas autoridades, lançando uma sombra de incerteza sobre o destino dessa acusada de abuso infantil.