Na última semana, um incidente chocante ocorreu nas imediações da Escola Municipal Vereador Felipe Avelino Moraes, em Praia Grande, resultando na agressão de um adolescente de 14 anos por parte de três colegas, todos menores de idade.
O jovem encontra-se atualmente internado na Casa de Saúde da Praia Grande, em estado estável, após o ataque que se seguiu a alegações de sua participação na exposição de um relacionamento impróprio entre uma professora e um estudante da instituição.
De acordo com relatos da mãe da vítima, Helena Andria, a descoberta do suposto envolvimento da professora de 25 anos com um aluno de 14 anos ocorreu por meio de conversas comprometedoras encontradas pela mãe da melhor amiga da vítima.
Os diálogos revelavam detalhes de um relacionamento mantido desde maio, incluindo beijos e expressões de desejo por relações sexuais.
Helena esclarece que a denúncia à direção da escola foi realizada pela mãe da melhor amiga do adolescente agredido, enfatizando que seu filho não tinha qualquer ligação com a professora em redes sociais.
No entanto, ele tornou-se alvo de agressões após a divulgação do caso.
Diante das ameaças que surgiram contra os dois alunos envolvidos, as mães decidiram registrar um boletim de ocorrência como medida preventiva.
No entanto, a gestão da instituição, apesar de queixas anteriores, não tomou medidas contra os agressores, incluindo o aluno que mantinha relações com a professora.
A vítima, que sofreu agressões verbais e ameaças à vida, permanece hospitalizada devido a lesões abdominais significativas.
A mãe critica a omissão da escola e destaca a falta de providências que, segundo ela, contribuíram para a escalada da violência.
O advogado de Helena Andria, Thiago Rodrigues, informa que o boletim de ocorrência já foi registrado, e a vítima passou por exame de corpo de delito no Instituto Médico Legal.
A polícia está agora investigando o caso, e os agressores, mesmo sendo menores de idade, podem enfrentar medidas socioeducativas.
Em relação à escola, uma denúncia será apresentada ao Ministério Público devido à ciência da diretora sobre o ocorrido, a fim de investigar a gravidade do incidente e verificar se há casos semelhantes envolvendo outros alunos.
Quanto à professora envolvida, a Prefeitura esclarece que ela foi exonerada por má conduta assim que a Secretaria de Educação tomou conhecimento do acontecido.
O caso, agora, está sob escrutínio legal para garantir justiça e responsabilização.