Em uma trágica reviravolta, Diogo dos Santos, de 39 anos, foi encontrado morto a tiros, com o rosto brutalmente desfigurado por golpes de uma pedra de grande porte, em Praia Grande.
Diogo, junto com quatro comparsas, havia assaltado o sítio de seu padrasto em Perus, na zona noroeste da capital paulista, horas antes desse violento desfecho.
O assalto ao sítio ocorreu por volta de 1h30 da última sexta-feira (8/12/2023).
Diogo e seu grupo renderam o dono do sítio, que era seu padrasto, além de sua mãe e avó. As três vítimas foram amarradas, mas não sofreram agressões físicas. O bando levou uma caminhonete Fiat Toro preta, dinheiro e outros pertences.
O desdobramento trágico se deu no início da manhã, quando encontraram Diogo morto na Avenida São Jorge, no bairro Nova Mirim, em Praia Grande.
A identificação do corpo foi desafiadora, uma vez que Diogo não portava documentos. No entanto, encontraram em seu bolso três cartões bancários e um orçamento de despachante para a renovação da CNH, em nome de um homem de 72 anos, o padrasto da vítima.
A polícia está investigando as circunstâncias do homicídio e a motivação por trás do ataque brutal.
Existe a suspeita de que os próprios comparsas eliminaram Diogo, talvez em desacordo sobre a partilha dos produtos roubados ou como medida preventiva para evitar a identificação do restante do bando.
O veículo roubado ainda não foi localizado, e a Polícia Civil continua a desvendar o mistério em torno desse trágico episódio.
No sábado (9/12/2023), o padrasto e a mãe de Diogo dirigiram-se ao IML de Praia Grande para reconhecer oficialmente o corpo do suspeito, acrescentando uma camada de complexidade a essa história marcada pela violência e pelo envolvimento familiar.