Reunião do Banco Central que ocorrerá nos dias 2 e 3 de maio de 2023, será definida a taxa Selic.
Embora alguns especialistas sugiram uma redução na taxa de juros, parte do mercado espera uma queda apenas no segundo semestre.
Isso se deve à preocupação com a inflação, projetada em 6,04% para o final de 2023, o que seria o terceiro ano seguido em que o governo não cumpre a meta.
Enquanto o governo pressiona por uma redução na taxa Selic, argumentando que uma taxa de 13,75% ao ano desestimula investimentos, impede o consumo e diminui a oferta de crédito, o presidente do Banco Central discorda.
Ele acredita que reduzir a Selic não necessariamente melhoraria a oferta de crédito no Brasil e ainda geraria inflação maior.
Ainda assim, a reunião do Banco Central desta semana é aguardada com expectativa pelo mercado, embora não se espere uma redução nos juros neste momento.
As perspectivas para a economia melhoraram com a apresentação das regras de gastos públicos, e uma Selic mais baixa poderia melhorar as expectativas e sinalizar ao mercado que a economia está evoluindo.
Recentemente, o presidente Lula criticou o patamar dos juros, mas é preciso lembrar que a inflação ainda é uma preocupação para a economia brasileira.