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Wilson Ferreira Junior Renuncia Presidência da Eletrobras Após Processo de Privatização

Wilson Ferreira Junior, que vinha ocupando o cargo de presidente da Eletrobrás desde setembro do ano passado, apresentou sua renúncia ao cargo. Ferreira Junior deixa a empresa logo após o processo de privatização, marcando uma transição crucial para a companhia e para o setor como um todo.

Para assumir o comando da Eletrobrás, foi batizado Ivan de Souza Monteiro, uma figura bem conhecida no âmbito financeiro e governamental. Monteiro, que já presidiu o conselho de administração da empresa, também possui uma trajetória de sucesso no mercado financeiro, incluindo um mandato como presidente do banco Credit Suisse e um papel de destaque no Banco do Brasil durante o segundo mandato de Luiz Inácio Lula da Silva .

Esta não é a primeira vez que a Eletrobrás enfrenta uma mudança de liderança. Wilson Ferreira Junior, agora renunciante pela segunda vez em pouco mais de dois anos, já havia deixado o comando da empresa em 2021. Naquela ocasião, a Eletrobrás estava em meio a esforços para viabilizar sua privatização, uma das principais prioridades do governo de Jair Bolsonaro . Sua experiência prévia na CPFL Energia, onde atuou como presidente por 18 anos, destacou-o como um dos principais nomes do setor energético.

Além da mudança na presidência, a Eletrobrás também anunciou mudanças em sua estrutura de governança corporativa. Vicente Falconi Campos, renomado especialista em gestão, foi eleito para assumir a presidência do Conselho de Administração. Essa escolha demonstra um compromisso contínuo com a melhoria da eficiência operacional e aprimoramento dos processos internos da empresa.

A renúncia de Wilson Ferreira Junior e a nomeação de Ivan de Souza Monteiro refletem a dinâmica e as transformações em curso no setor energético brasileiro. Assegurar uma liderança sólida e definida aos objetivos estratégicos é fundamental para enfrentar os desafios que a indústria enfrenta, incluindo a necessidade de modernização da infraestrutura energética, a diversificação da matriz energética e a expansão das fontes renováveis.

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