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CEO do Nubank Vende Parte de sua Participação em Meio a Resultados Expressivos e um Gesto Filantrópico Visionário

Nesta semana, um marco significativo foi alcançado no mundo das finanças, com o anúncio de que o CEO e cofundador do Nubank, David Vélez, vendeu uma parcela de sua participação no banco digital. Tal movimento surpreendeu a indústria, marcando pela primeira vez que o executivo se desfez de suas ações desde a abertura de capital (IPO) da instituição em 2021.

O magnata empresarial realizou a venda de aproximadamente 3% de sua participação no banco, representando um valor expressivo de US$ 191 milhões (cerca de R$ 948,9 milhões). A transação, que envolveu a venda de 25 milhões de ações classe A, aconteceu apenas dois dias após a divulgação do balanço do Nubank do segundo trimestre, um balanço que ultrapassou as expectativas dos analistas e garantiu ainda mais a posição da fintech no mercado.

Uma das informações mais marcantes do relatório foi o lucro líquido registrado pelo banco digital entre os meses de abril e junho de 2023. O Nubank relatou um lucro impressionante de US$ 224,9 milhões, representando uma notável reversão de um prejuízo de US$ 29 ,9 milhões que haviam sido relatados no mesmo período do ano anterior. A ascensão financeira do Nubank no último ano tem sido de fato notável, com seu desempenho trabalhando-o ao lado das gigantes instituições bancárias brasileiras.

O destaque inegável do balanço foi a rentabilidade impressionante alcançada pela instituição. O Retorno sobre o Patrimônio Líquido (ROE) consumido 17% durante o segundo trimestre, superando significativamente o retorno de 11% registrado no primeiro trimestre e ultrapassando as expectativas do mercado. Isso posiciona o Nubank em uma categoria de destaque entre os principais players do setor financeiro.

A pergunta que inevitavelmente surge diante desta mudança inesperada é: Por que David Vélez decidiu vender parte de sua participação no Nubank neste momento? Em entrevista à renomada agência de notícias Bloomberg, o CEO forneceu uma resposta esclarecedora. Ele revelou que os recursos resultantes da venda não serão destinados simplesmente ao seu próprio enriquecimento pessoal. Pelo contrário, a maior parte dos fundos será direcionada à entidade filantrópica VelezReys+, uma organização fundada por Vélez e sua esposa, Mariel Reyes.

A missão da fundação VelezReys+ é engajar-se em iniciativas de liderança e educação na América Latina, com uma abordagem em questões educacionais no Brasil, Colômbia e Peru. Em colaboração com parceiros notáveis, incluindo o bilionário Jorge Paulo Lemann, a fundação tem trabalhado incansavelmente para promover mudanças positivas nessas regiões.

Ao esclarecer suas intenções, David Vélez explicou: “Estou retirando 3% das fichas da mesa para começar a ampliar o investimento no outro lado da grande missão que nos motiva hoje”. Atualmente, Vélez possui um patrimônio líquido estimado em US$ 7,6 bilhões (cerca de R$ 37,7 bilhões), de acordo com informações publicadas pela revista Forbes. É notável ressaltar que antes do IPO do Nubank, Vélez e sua esposa já apresentavam um comprometimento notável com a filantropia, assinando o Giving Pledge, um compromisso de doar a maior parte de sua fortuna para causas altruístas.

Vélez afirmou a importância dessa decisão filantrópica, afirmando: “Trata-se de encontrar uma maneira de retribuir à sociedade nas próximas décadas a riqueza que ajudou a criar durante a construção do Nubank”. Esse gesto não apenas solidifica a suspeita de David Vélez como um líder empresarial consciente, mas também demonstra seu compromisso genuíno em promover mudanças duradouras e impactantes na região.

Portanto, enquanto o mercado financeiro absorve as notícias da venda de ações por parte de David Vélez, fica claro que sua decisão é mais do que um movimento estratégico. É um testemunho do comprometimento contínuo com a evolução do Nubank e, igualmente importante, com o bem-estar e o desenvolvimento de comunidades na América Latina e além.

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