Estão sendo leiloados desenhos feitos pelo jovem rei Charles III quando criança, retratando seus pais, a rainha Elizabeth II e o príncipe Philip, utilizando giz de cera e lápis.
Esses materiais estão sendo vendidos como parte de uma coleção “extraordinária” de memórias reais.
Acredita-se que Charles tenha feito esses desenhos entre 1953 e 1955, quando tinha aproximadamente 5 ou 6 anos de idade.
Os desenhos serão leiloados na Grã-Bretanha nesta sexta-feira (16), e espera-se que alcancem valores entre US$ 6.500 e US$ 12.700.
Um dos desenhos retrata a “mamãe” de Charles, mostrando a rainha sorridente de cabelos loiros, usando um vestido listrado nas cores amarelo e vermelho, e complementado por uma tiara roxa, brincos vermelhos e sua bolsa.
Já o desenho do “papai” Charles apresenta o príncipe Philip vestindo smoking e gravata borboleta, de forma mais simples e em preto e branco.
Charles Hanson, proprietário da Hansons Auctioneers, em comunicado à imprensa, descreveu a coleção como “extraordinariamente comovente” e mencionou que os desenhos e fotos emocionantes nos lembram que, além de suas obrigações reais, a realeza valoriza os momentos comuns e cotidianos em família.
Além desses desenhos, a coleção conta com outros oito feitos pelo jovem príncipe Charles na época, incluindo um par de pássaros comedores de abelhas, um desenho de uma van de entrega da loja de Charles chamada “Happybright”, além de vários animais e um cartão de Páscoa.
Também está sendo leiloada uma ilustração em estilo cartoon que Charles desenhou para seu pai, acredita-se que tenha sido feita entre 1954 e 1956.
Nela, um marinheiro recebe um “restaurador de cabelo” de uma urna, acompanhado de uma nota datada de 25 de março de 1954, em que Charles escreve: “Querido papai, estou ansioso para vê-lo no navio; com amor, de Charles.”
Além disso, cartões feitos pela jovem princesa Anne para seu pai também estão à venda, embora seja esperado que sejam vendidos por um valor consideravelmente menor, cerca de US$ 760.
O rei Charles III já descreveu a pintura como “um dos exercícios mais relaxantes e terapêuticos que conheço” e afirmou que “ela refresca partes da alma que outras atividades não alcançam”.