Baseado em fatos reais, o filme Som da Liberdade tem feito sucesso pelo mundo abordando a exploração e o tráfico sexual infantil. O que deveria gerar revolta em todos, independente da ideologia, na verdade fez a esquerda mais uma vez politizar até mesmo algo absurdo, para variar, e criticar a simples existência do longo-metragem.
A arte cinematográfica sempre teve o poder de abrir nossos olhos para questões sociais profundas e desconfortáveis, e “Som da Liberdade” não é exceção. Este filme, baseado em fatos reais, aborda a questão angustiante do tráfico sexual infantil, um tema que deveria gerar revolta e mobilizar todas as ideologias. No entanto, num mundo cada vez mais polarizado, até mesmo questões tão graves se tornam alvo de politização.
A produção, protagonizada por Jim Caviezel, o mesmo ator que interpretou Jesus em “A Paixão de Cristo”, conquistou o público globalmente, arrecadando mais de 212 milhões de dólares em todo o mundo. É notável que, com um orçamento modesto, o filme tenha sido produzido por meio de crowdfunding, uma espécie de “vaquinha virtual”, e tenha sido rejeitado por plataformas como Disney e Netflix, de acordo com o produtor Alejandro Monteverde.
Antes mesmo de sua chegada ao Brasil, a mídia já ensaiava certo desconforto em relação ao filme. No entanto, liderando as bilheteiras nos cinemas nacionais, “Som da Liberdade” provou que a sua importância vai além das fronteiras ideológicas.
Rotulado de conspiracionista e polêmico, o filme fez críticas ideológicas que, ironicamente, apenas serviram para aumentar o interesse do público. Com uma avaliação positiva de 99% em um dos mais famosos sites especializados em cinema, fica evidente que a mensagem do filme transcende as divisões políticas.
Não é necessário fazer muito esforço para concluir que o tráfico sexual infantil não é uma questão de direita ou esquerda (ou pelo menos não deveria ser), mas sim uma questão grave e que deve ser combatida sem medir esforços.
O filme ressalta que o tráfico sexual infantil é uma questão que transcende a política e deve ser combatida por todos que têm um bom caráter e uma preocupação genuína com o bem-estar das crianças. É triste notar que, em sua ânsia de defender suas ideologias, alguns críticos não hesitaram em atacar até mesmo a presença de policiais militares em uma exibição do filme em Santa Catarina, ignorando suas próprias postagens passadas que relativizavam a pedofilia nas redes sociais. A hipocrisia, infelizmente, ainda persiste.
Com a mídia progressista gostando ou não, Som da Liberdade seguirá mostrando uma realidade que poucos sabiam.
Apesar das controvérsias, “Som da Liberdade” continua a cumprir seu importante papel de lançar luz sobre uma realidade chocante e pouco conhecida. O filme atraiu mais de 521 mil pessoas aos cinemas de todo o país e alcançou um público ainda mais amplo ao oferecer ingressos gratuitos, graças ao apoio de patrocinadores. Além disso, foi transmitido gratuitamente no CPAC Brasil, o maior congresso conservador do mundo, ampliando ainda mais seu alcance. A parceria com a Brasil Paralelo, uma plataforma conhecida para divulgar conteúdo de qualidade, também contribuiu significativamente para a divulgação do filme.
Num mundo em que os ideais políticos muitas vezes parecem se sobrepor ao bem-estar das crianças, “Som da Liberdade” nos lembra da necessidade urgente de unir forças para combater o tráfico sexual infantil. Este filme é um chamado à ação para todos nós, independentemente de nossas políticas, para defender o valor mais fundamental de todos: a proteção das crianças.
“Som da Liberdade” oferece uma experiência cinematográfica que vai além das produções da cultura atual. É uma oportunidade de se conectar com uma realidade dolorosa, mas importante, e contribuir para a luta contra uma das mais ocultas formas de exploração.