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Gatilhos para crises em autistas: saiba como identificar e evitar

As crises em pessoas com autismo podem se manifestar de várias maneiras e variar em intensidade. Algumas pessoas com autismo podem ter crises que são silenciosas e internas, enquanto outras podem ter crises que são externas e visíveis.

Alguns exemplos de comportamentos que podem ocorrer durante as crises em pessoas com autismo incluem:

  • Comportamentos repetitivos, como balançar o corpo ou bater as mãos.
  • Comportamentos agressivos, como bater ou morder.
  • Comportamentos de fuga, como correr ou se esconder.
  • Comportamentos de defesa, como gritar ou se encolher em posição fetal.
  • Hipersensibilidade sensorial, como tampar os ouvidos ou se esconder dos estímulos sensoriais.
  • Expressões emocionais intensas, como choro ou riso incontrolável.
  • Comportamentos autolesivos, como morder ou arranhar a si próprio.

As crises em pessoas com autismo geralmente são desencadeadas por estressores ou gatilhos específicos, como estímulos sensoriais intensos, mudanças na rotina, frustração ou sobrecarga cognitiva. É importante lembrar que as crises não são um comportamento deliberado ou intencional, mas sim uma resposta à sobrecarga sensorial ou emocional que a pessoa está enfrentando.

Esses gatilhos podem variar de pessoa para pessoa e podem incluir:

  • Estímulos sensoriais intensos, como barulhos altos, luzes brilhantes, texturas desagradáveis, cheiros fortes ou sensações táteis aversivas.
  • Mudanças súbitas no ambiente, como mudança de rotina, lugares desconhecidos, multidões ou agitação.
  • Falta de previsibilidade ou controle sobre a situação, como incerteza, expectativas ambíguas ou imprevisibilidade.
  • Experiências emocionais intensas, como ansiedade, estresse, frustração, tristeza ou raiva.
  • Dificuldades de comunicação, como falta de compreensão, dificuldade em se expressar ou em entender os outros.
  • Sobrecarga cognitiva, como ter que processar muitas informações simultaneamente, multitarefa ou lidar com tarefas complexas.
  • Interpretação errônea de situações sociais ou de linguagem corporal, que podem levar a mal-entendidos ou ações inadequadas.

É importante notar que cada autista é único e pode ter gatilhos específicos que não são comuns a outros autistas. Por isso, é fundamental que as pessoas próximas a uma pessoa com TEA conheçam seus gatilhos individuais e ajudem a prevenir ou lidar com situações que possam causar desconforto ou estresse.

 

Aqui estão alguns exemplos de estratégias que podem ajudar a evitar crises sensoriais em autistas:

  • Identificar e evitar gatilhos sensoriais conhecidos: converse com a pessoa autista e identifique quais estímulos sensoriais a incomodam e tente evitar ou minimizar sua exposição a esses estímulos.
  • Fornecer equipamentos de proteção: se a pessoa autista é sensível a ruídos altos, por exemplo, pode ser útil fornecer protetores auriculares para reduzir o ruído.
  • Criar um ambiente tranquilo: crie um ambiente calmo e silencioso para a pessoa autista. Isso pode incluir reduzir o ruído, luzes suaves, criar uma temperatura agradável e remover objetos que possam ser estimulantes.
  • Oferecer oportunidades de movimento: algumas pessoas autistas precisam de movimento para se acalmar. Permita que a pessoa autista se mova livremente, ou ofereça atividades que envolvam movimento, como caminhadas, natação ou brincadeiras ao ar livre.
  • Estabelecer rotinas: manter uma rotina estruturada pode ajudar a pessoa autista a se sentir mais segura e confortável. Tente manter uma rotina consistente, incluindo horários de alimentação, sono e atividades diárias.
  • Usar comunicação clara: forneça instruções claras e simples e use comunicação visual, como fotos ou desenhos, para ajudar a pessoa autista a entender o que é esperado dela.
  • Oferecer tempo de descanso: se a pessoa autista estiver sobrecarregada, ofereça um tempo de descanso ou um local tranquilo para se recuperar.
  • Trabalhar em parceria com a equipe de suporte: se você estiver trabalhando com uma equipe de apoio, como uma escola ou terapeuta, certifique-se de compartilhar informações sobre os gatilhos sensoriais da pessoa autista e trabalhe em conjunto para desenvolver estratégias que possam ajudá-la a evitar crise.

 

 

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