Paulo Coelho é um escritor brasileiro de renome internacional, membro da Academia Brasileira de Letras (ABL) e autor de obras best-sellers como “O Alquimista”, “O Diário de um Mago” e “11 Minutos”, entre outras. Além disso, ele já vendeu mais de 320 milhões de livros, com tradução para cerca de 83 idiomas.
No último domingo (26), o escritor, que antes apoiava o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), afirmou que se arrepende de ter apoiado a campanha do petista em 2022. Em uma manifestação no Twitter, Coelho ainda declarou que o atual mandato de Lula está sendo “patético”, apontou as discussões do presidente com o senador Sérgio Moro (União Brasil-PR) e as críticas ao Banco Central como sinais de uma má gestão.
Na última semana, o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), se envolveu em discussões após comentários polêmicos sobre o ex-juiz Sergio Moro e o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto. Lula afirmou que pensava em se vingar de Moro quando esteve preso e insinuou que as suspeitas contra o ex-juiz em uma operação da Polícia Federal seria uma “armação” dele. O presidente também fez críticas à política adotada pelo Banco Central, gerenciando pela redução dos juros e motivando aliados a fazerem críticas públicas.
Essas declarações ocorrem em um momento em que Lula tenta formar uma base de apoio no Congresso e colocar uma marca na agenda do governo. No entanto, o escritor Paulo Coelho, que antes apoiava Lula, criticou a comunicação do presidente em várias ocasiões. Em maio de 2022, Coelho afirmou que a “incontinência verbal” de Lula poderia levar à reeleição do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e cobrou uma reformulação da comunicação do petista e maior investimento nas redes sociais.
Em conclusão, é bem comum que as pessoas mudem de opinião e tomem novas perspectivas sobre eventos políticos ou outras questões ao longo do tempo. Paulo Coelho pode ter mudado de opinião sobre sua posição em relação ao presidente e ao governo, e isso é um direito dele. É importante que as pessoas tenham liberdade para expressar suas opiniões e questionar suas crenças superiores, e isso é parte fundamental do processo democrático.