A disseminação de drogas sintéticas, como a K9, tem sido uma preocupação crescente para as autoridades em São Paulo, como indicado pela Polícia Científica, que relatou um aumento nas apreensões de 5% para 15% em apenas cinco anos.
A dificuldade em fiscalizar essas drogas é um dos principais desafios, uma vez que os traficantes têm a habilidade de misturá-las em chás e outros produtos para dificultar a identificação.
Além disso, a natureza volátil dos grupos de crianças e adolescentes que as usam torna o rastreamento e o acolhimento desses jovens mais difícil.
As drogas K, como K2, K4, K9 e Spice, contêm canabinoides sintéticos e se espalharam pelas ruas da cidade, com a Zona Leste sendo uma área particularmente afetada.
A matéria-prima para fabricação dessas drogas é frequentemente contrabandeada, e elas são misturadas com pesticidas e outras substâncias prejudiciais.
Como resultado, as drogas sintéticas apresentam alto potencial de dano aos usuários e podem levar ao cometimento de delitos para sustentá-las.
A Prefeitura emitiu uma nota técnica sobre como tratar crianças e adolescentes que usam essas drogas, enquanto o governo de São Paulo alertou que seus efeitos podem ser piores do que os do crack.
O Ministério Público também tem atuado no combate ao tráfico de drogas em todo o estado.
No entanto, há uma necessidade de coletar mais dados sobre as vítimas dessas drogas e implementar políticas públicas eficazes para prevenir e tratar o vício e seus efeitos devastadores.
A disseminação de drogas sintéticas continua a ser um grande desafio para as autoridades em São Paulo, e o combate a esse problema requer uma abordagem coordenada e eficaz.