Um time internacional de investigadores anunciou que há “indicações fortes” de que o presidente russo, Vladimir Putin, aprovou a entrega de armamento antiaéreo a separatistas ucranianos que derrubaram o voo da Malaysia Airlines em 2014, matando todas as 298 pessoas a bordo. O Joint Investigation Team, composto por especialistas dos Países Baixos, Austrália, Malásia, Bélgica e Ucrânia, tem examinado a tripulação do sistema de mísseis e aqueles que ordenaram seu desdobramento na Ucrânia. Procuradores holandeses disseram que “há indicações fortes de que o presidente russo decidiu fornecer” um sistema de mísseis Buk para separatistas ucranianos. Um sistema Buk do 53º Brigadeiro de Mísseis Antiaéreos da Rússia, baseado na cidade de Kursk, foi usado para derrubar o voo MH17. A Rússia sempre negou envolvimento. A anúncia vem quase três meses depois de um tribunal holandês condenar dois russos e um separatista ucraniano por seus papéis na queda do avião. A Rússia é responsabilizada pelo controle geral na região separatista do leste da Ucrânia onde o míssil foi lançado em 2014. Além do julgamento criminal realizado nos Países Baixos, o governo holandês e ucraniano estão processando a Rússia no Tribunal Europeu de Direitos Humanos por sua suposta participação na queda do voo MH17.
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