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Secretário-geral da Otan afirma que Ucrânia será membro, mas a longo prazo

Nesta terça-feira, 28, Jens Stoltenberg, secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), declarou que a Ucrânia se tornará membro da aliança militar ocidental, mas que essa é uma perspectiva de longo prazo. Ele afirmou que a entrada da Ucrânia na Otan é uma linha vermelha para Moscou, que usou a possibilidade de adesão para justificar sua invasão no país, completando um ano na última sexta-feira, 24.

Stoltenberg enfatizou a importância de apoiar a Ucrânia e garantir que ela permaneça uma nação independente e soberana. Ele também alertou sobre a continuidade da guerra na Ucrânia e a falta de sinais de que o presidente Putin mudará seus planos, insistindo que é preciso encontrar meios para evitar que a Rússia volte a invadir o país.

Além disso, Stoltenberg afirmou que é hora de Turquia e Hungria ratificarem a entrada de Finlândia e Suécia na Otan. Esses dois países nórdicos solicitaram adesão à aliança para encerrar décadas de neutralidade militar, mas a ratificação tem sido bloqueada pela Turquia, que poderá ratificar apenas a entrada da Finlândia. As negociações para a adesão dos países nórdicos à Otan serão retomadas no dia 9 de março, depois de serem suspensas em janeiro pelo governo turco em decorrência de protestos antiturcos e anti-islâmicos na capital da Suécia.

A Turquia acusa a Suécia de abrigar militantes e simpatizantes curdos, incluindo membros do Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK), que são considerados terroristas pelas autoridades turcas. Ainda assim, Stoltenberg fez um apelo pela integração imediata da Finlândia e da Suécia à Otan durante sua visita a Ancara este mês.

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