na data de hoje, 14 de março de 2023, a Polícia Civil de São Paulo prendeu uma gangue de motoristas de aplicativo acusados de sequestrar, roubar, estuprar e abusar sexualmente de passageiras.
3 homens foram presos em flagrante pelo Centro Especializado de Repressão a Crimes e Ocorrências Diversas (Cerco) da 4ª Delegacia de Polícia Seccional da Zona Norte, e houve troca de tiros entre os criminosos e a polícia, mas nenhum deles ficou ferido.
Outro cúmplice fugiu, foi identificado e está sendo procurado pela polícia. Uma vítima foi libertada pela polícia, que havia sido sequestrada pela gangue e estava dentro do carro de aplicativo usado pela gangue.
De acordo com a polícia, a gangue já estava sendo investigada por usar carros de aplicativo e um esconderijo para cometer crimes contra outros seis passageiros este ano na região da Grande São Paulo. Todos foram sequestrados e roubados, e alguns também foram estuprados ou abusados sexualmente pela gangue.
A gangue fingia ter uma pane no carro durante a viagem e parava o veículo. Nesse momento, outro carro seguindo o carro de aplicativo também parava, e a gangue armada saía e anunciava o assalto.
A gangue então forçava o passageiro a transferir dinheiro por meio de um aplicativo bancário móvel para as contas dos criminosos sob ameaça de matá-la. Durante o roubo, a vítima era levada para um esconderijo em uma casa em Itaquaquecetuba, onde também podia ser abusada sexualmente.
Uma das vítimas, uma influenciadora digital de 19 anos chamada Giovanna Pacheco, disse que foi assediada sexualmente pela gangue em um dos sete casos investigados pela polícia em 2023.
Imagens de câmeras de segurança de um prédio mostram ela solicitando um carro de aplicativo nas primeiras horas de 2 de março. Ela foi chamada pela polícia para ir à delegacia que investigava o caso para identificar os criminosos. Para mim, foi um abuso: “bateram no meu bumbum”, disse a jovem, que foi assediada sexualmente. Segundo Giovanna, a gangue também gravou o abuso sexual contra ela e enviou as imagens para seus celulares.
Fonte: G1