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Polícia Federal prende seis suspeitos de integrar facção criminosa que planejava morte de autoridades

A Polícia Federal (PF) realizou uma operação na manhã desta quarta-feira (22) que resultou na prisão de seis pessoas suspeitas de integrar uma facção criminosa que planejava a morte de agentes públicos e autoridades, incluindo o senador Sérgio Moro, ex-juiz da Lava Jato e atualmente senador pelo partido União Brasil.

A operação contou com a participação de 24 mandados de busca e apreensão e 11 de prisão em vários estados brasileiros, incluindo São Paulo, Paraná, Rondônia, Distrito Federal e Mato Grosso do Sul. A maior parte dos alvos estava concentrada na região de Campinas, onde foram cumpridos os mandados de prisão. A PF apreendeu diversos carros de luxo, motos e malotes com documentos, além de um cofre com dinheiro.

Segundo as investigações da PF, os planos seriam em retaliação a uma portaria do governo que proibia visitas íntimas em presídios federais, além do pacote anticrime. Os agentes afirmam que os atentados eram planejados desde o ano passado. Ainda de acordo com os policiais, os alvos chegaram a alugar chácaras, casas e até um escritório ao lado de endereços de Sergio Moro. A família do senador também estaria sendo monitorada pela facção criminosa.

O ministro da Justiça, Flávio Dino, confirmou que as vítimas seriam um senador e um promotor de Justiça. Moro afirmou que irá fazer um pronunciamento sobre as ameaças que havia sofrendo durante a tarde.

A facção criminosa atua dentro e fora dos presídios brasileiros e internacionalmente. Na época em que Sérgio Moro ainda era ministro de Segurança Pública do governo Bolsonaro, em 2019, o governo federal e de São Paulo transferiram Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola, e mais 21 integrantes do PCC para penitenciárias de segurança máxima do país.

A transferência dos criminosos ocorreu após o Ministério Público descobrir um plano da facção para resgatar os principais líderes que estão presos na penitenciária 2 de Presidente Venceslau, no interior do estado de São Paulo. O promotor Lincoln Gakiya, que fez o pedido para que os líderes do PCC fossem transferidos, se tornou alvo de ameaças de morte e também era um dos alvos do grupo criminoso.

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